Livre comércio - O que é, definição e conceito

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Anonim

O livre comércio ou livre comércio é uma abordagem econômica que defende a eliminação dos obstáculos no comércio entre os países com o objetivo de alcançar uma maior eficiência na alocação de recursos em escala global, graças a uma crescente divisão do trabalho e especialização.

O livre comércio é entendido como uma corrente de oposição ao protecionismo, ou seja, defende a eliminação das barreiras estaduais ao comércio, como tarifas e cotas. Seu objetivo é a extensão do livre mercado nacional às relações entre países, argumentando que as fronteiras não invalidam as leis econômicas que sustentam o livre mercado interno. Argumenta-se que, ao interconectar economias em escala global, todos os consumidores serão capazes de negociar com os produtores mais eficientes, independentemente de seu país de origem, beneficiando-se, assim, da crescente competição entre eles.

É importante distinguir o livre comércio do capitalismo, que é um sistema econômico e social, e um mercado livre, que é aquele em que exclusivamente a oferta e a demanda determinam o preço. Um país pode ser capitalista e ao mesmo tempo lutar pelo livre comércio, mas também pode ser capitalista e optar pelo protecionismo. Como um país socialista, pode ser um comerciante livre ou protecionista.

Às vezes, a expressão câmbio livre também é usada para se referir a uma política que permite a livre transação de câmbio em uma economia, geralmente com políticas de taxas de câmbio flexíveis.

Vantagens do livre comércio

As vantagens do livre comércio advêm do aumento de alternativas para consumidores e produtores, o que permite um ajuste mais efetivo da oferta e da demanda.

A demanda potencial de todos os produtores aumenta por ter acesso a consumidores de todo o mundo, o que permite aumentar a produção para aproveitar as economias de escala e, portanto, reduzir os preços, aumentando a eficiência e a produtividade. Também permite que os produtores que não encontram demanda suficiente dentro de suas próprias fronteiras desenvolvam seus negócios com clientes estrangeiros.

Por parte dos consumidores, o livre comércio permite que aproveitem a divisão do trabalho e a especialização internacional, podendo escolher os produtos que melhor atendem às suas demandas de preço e qualidade em uma faixa muito superior à nacional.

Além disso, o livre comércio permite aos países tirar melhor proveito de suas vantagens competitivas, uma vez que os recursos antes destinados a produzir o que outros países já produziam de forma mais eficiente podem ser usados ​​para produzir o que o próprio país produz de forma eficiente, aumentando a produtividade nacional e a eficiência da alocação internacional de recursos.

Desvantagens do livre comércio

As desvantagens do livre comércio surgem principalmente na transição de um sistema protecionista para um mais aberto. Os produtores ineficientes enfrentam uma competição global muito mais intensa, podendo ser forçados a encerrar seus negócios, o que gerará recursos ociosos na economia e intensa oposição ao comércio internacional por parte dos afetados.

Existem também desvantagens políticas, principalmente quando a concorrência faz com que setores considerados estratégicos não sejam mais viáveis ​​no território nacional. Um exemplo seria a energia, que é um setor em que a dependência de um terceiro país lhe confere um poder muito grande sobre a economia nacional, como se observa hoje com o petróleo, então pode-se argumentar que é melhor manter esse poder em mãos nacionais, apesar da perda de eficiência econômica.

Vantagens e desvantagens do capitalismo