Aperfeiçoamento externo - O que é, definição e conceito

O aperfeiçoamento passivo é o regime aduaneiro que permite a exportação temporária de mercadorias com suspensão do pagamento de direitos aduaneiros e impostos. Este, a ser submetido a alguma transformação, elaboração ou reparação para a sua posterior reimportação.

Este regime aduaneiro é a versão oposta do regime de aperfeiçoamento ativo. Portanto, esse processo também inclui a manutenção de bens suscetíveis de deterioração.

Por exemplo, a empresa Lavadora SA tem uma máquina em mau estado. Precisa ser consertado, mas o serviço técnico está no exterior. Para isso, ele faz uso deste regime. Como você não deseja exportar a mercadoria para vendê-la, mas sim para consertá-la, você pode economizar no pagamento de impostos que poderiam advir da exportação para outro país e da reimportação da mercadoria reparada.

Características do regime de processamento externo

Como o regime de aperfeiçoamento ativo, possui as seguintes características:

  • As empresas são obrigadas a realizar as operações de beneficiamento no país de destino.
  • As autoridades aduaneiras devem ser capazes de supervisionar o processo de refinamento.
  • As mercadorias exportadas devem ser identificadas nos produtos compensadores reimportados.
  • O processo de melhoria não deve ser feito em detrimento dos interesses econômicos internos.

Benefícios do processamento externo

Este regime permite o uso de tecnologia e mão de obra estrangeira no processo de produção da indústria local. Isso constitui uma vantagem na redução de custos quando a mão de obra estrangeira é mais barata, por exemplo. Além disso, não há necessidade de transferência de máquinas ou equipamentos tecnológicos para o território nacional. Isso pode representar uma diferença significativa de custo quando a tecnologia disponível localmente é menos eficiente. Além disso, dada a isenção no pagamento dos tributos no momento da reimportação, as empresas deduzem essa despesa da estrutura de custos.

Além disso, às vezes existem barreiras para a proteção da propriedade intelectual, este regime é uma alternativa a tais restrições.

Tipos de processamento externo

No caso de haver impostos de exportação, este regime pode ser de dois tipos:

  • Suspensão: Neste caso, o pagamento dos impostos fica totalmente suspenso. Após a reimportação dos bens aperfeiçoados, a tributação fica isenta.
  • Reembolso: Consiste no pagamento de taxas e impostos na exportação da mercadoria. Posteriormente, quando a empresa realiza a exportação, os impostos pagos são reembolsados.

No entanto, os impostos de exportação são raros porque desestimulam a produção local. Nesse sentido, podem ser encontrados em artigos protegidos considerados de interesse nacional, por exemplo.

Da mesma forma, independentemente do tipo de regime, as empresas podem usufruir das seguintes modalidades:

  • Reimportação total: Esta modalidade aplica-se a empresas que realizam a reimportação da produção total.
  • Reimportação parcial: Neste caso, as empresas destinam parte da produção à exportação e outra à reimportação. Portanto, a parte da produção que é vendida no mercado externo está sujeita à tributação aduaneira.

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