O papel-moeda ou nota é aquele pedaço de papel que representa uma quantia de dinheiro. O proprietário pode trocá-lo por um objeto ou serviço de valor equivalente.
O uso de papel-moeda está agora difundido em todo o mundo. Não é usado apenas para realizar transações, mas para acumular riqueza, a menos que sofra grande deterioração.
Características do papel-moeda
As principais características do papel-moeda são as seguintes:
- A sua emissão está a cargo do banco central de cada país.
- É utilizado em paralelo com moedas metálicas, podendo ser trocado por elas. Uma nota de $ 1, por exemplo, é igual a 2 moedas de 50 centavos.
- A técnica de imprimir papel-moeda está sendo aperfeiçoada cada vez mais para evitar a falsificação.
- Representa moeda fiduciária, ou seja, é baseada na fé, portanto, a sociedade acredita que uma nota representa um valor monetário e pode ser trocada.
História do papel-moeda
A história do papel-moeda tem sua origem na China no século 7, sendo a criação dos comerciantes durante a dinastia Tang, entre 618 DC e 907 DC.
Os comerciantes chineses utilizaram um documento contendo uma promessa de reembolso, semelhante à atual nota promissória. Este papel tinha um valor e podia ser trocado por produtos.
A nova invenção dos mercadores orientais tornou o comércio mais fácil para eles. Assim, eles não precisavam mais carregar um grande número de moedas para realizar transações.
Deve-se notar que essas primeiras cédulas tinham uma aparência muito diferente das de hoje. Os chineses os fizeram com base em um lençol preto derivado da casca da moralidade.
Durante o século 10, o uso de papel-moeda espalhou-se pelo gigante asiático. Naquela época, a escassez de cobre levou o imperador chinês a regulamentar o uso das cédulas e somente o governo tinha poderes para fabricá-las. Anteriormente, eles eram os particulares que os emitiam.
Por volta do ano 1.300, Marco Polo deu a conhecer em seu Livro das Maravilhas o uso do papel-moeda, relacionando-o à prosperidade econômica chinesa. No entanto, foi apenas no século XVII que se iniciou a impressão de notas no velho continente.
Dinheiro de papel na Europa
O papel-moeda na Europa foi emitido pela primeira vez na Suécia em 1661, funcionando como prova de um depósito. O Banco de Estocolmo, liderado por Johan Palmstruch, começou a entregar cédulas para aqueles que mantinham ouro ou outro metal em sua instituição.
Posteriormente, a partir do século XVIII, a emissão de papel-moeda generalizou-se na Europa, sempre lastreada no ouro do Estado. Ou seja, para cada nota impressa, o respectivo banco central deveria ter em seus cofres o equivalente em onças de ouro metálico. Isso marcou uma diferença em relação ao papel-moeda chinês original, que se baseava apenas na confiança.
Finalmente, na década de 1970, o respaldo do papel-moeda em ouro, conhecido como padrão-ouro, desapareceu. Assim, a circulação das notas foi mais uma vez assegurada apenas pela crença e consenso dos utentes.
Recursos de segurança do papel-moeda
Os recursos de segurança mais comuns do papel-moeda são os seguintes:
- Marca d'água: As gravações podem ser distinguidas apenas em contraluz.
- Impressões fluorescentes: Letras ou fotos que podem ser vistas em luz ultravioleta.
- Desenhos que mudam de cor: Impressões que variam em cor dependendo do ângulo de vista da nota.
- Imagens latentes: São gravações que aparecem no papel-moeda quando é virado.