Moeda - O que é, definição e conceito

Índice:

Anonim

Uma moeda é o curso legal emitido pelas instituições oficiais de um país, geralmente um banco central.

Também podemos definir moeda como aqueles instrumentos metálicos em forma de disco que servem como forma de pagamento em qualquer transação e aos quais todos os preços se referem.

Antes de continuar com a história da moeda e sua evolução, deve-se notar que no final do artigo explicaremos as diferenças entre moeda e moeda. Dois conceitos muito semelhantes, mas nem sempre iguais.

História e evolução da moeda

A origem da moeda remonta às primeiras civilizações de mercadores, na Ásia Menor e na Babilônia como forma de valorizar a contraprestação recebida pelo tráfico de mercadorias. Assim, como a história nos ensina, uma vez que a troca não é mais usada como principal forma de troca, a moeda torna-se importante porque cria um instrumento de valor com o qual quantificar bens e serviços.

Tanto que, na maior parte de sua história, as moedas têm sido metais preciosos puros, como ouro, prata, bronze … Criando assim uma forma direta de valorar as mercadorias em relação aos elementos básicos de avaliação, como o são os metais preciosos. Isso é conhecido como valor intrínseco. A moeda vale porque é composta de algum metal precioso, que é o que realmente tem valor.

Taxa de câmbio

O significado da moeda

Posteriormente, o significado foi mudando. Ao mesmo tempo em que as trocas comerciais cresciam globalmente, os metais preciosos eram escassos, de modo que no século 19 surgiu uma nova forma de criar moeda, associando moedas de outros metais sem valor adequado às reservas de ouro e prata. Sendo a moeda avalizada pelos ativos que constituíam o dinheiro até então.

Assim, antes desse sistema, uma moeda correspondia a uma determinada quantidade (gramas) de ouro ou prata, enquanto nesse sistema o que se tentava era uma equivalência entre ativos. Por exemplo, uma moeda de 3 libras esterlinas corresponderia a meio quilo de ouro, ou similar na Espanha, onde 10 pesetas correspondiam a uma certa quantidade de ouro também. Ou seja, a moeda vale porque tem certa contrapartida em metais preciosos.

Durante várias décadas, tivemos outro sistema de valorização de moedas, que corresponde ao valor que as pessoas atribuem a essa moeda, sem estar ancorado em metais preciosos ou outras formas de valorização. É o que se denomina moeda fiduciária, ou seja, aquela moeda que não tem como contrapartida nenhum bem precioso, mas se baseia na confiança e na boa fé que as pessoas (todos os agentes) nela depositam.

São, por exemplo, grande parte das moedas mundiais, que têm seu valor não porque são compostas de metais preciosos, ou indicam uma posse indireta deles, mas sim porque adotamos e damos a confiança de que vale o que realmente vale. diz que vale a pena, facilitando a troca de bens e serviços.

Uma moeda de um euro não vale realmente um euro, porque os seus materiais valem menos, no entanto atribuímos-lhe a categoria que o vale, com base na confiança e aceitação do valor indicado.

Diferença entre moeda e moeda

Uma pergunta comum sobre os conceitos de moeda e moeda é sobre a diferença entre moeda e moeda. É verdade que são conceitos muito semelhantes e, às vezes, são usados ​​como sinônimos. Porém, seu significado pode ser diferenciado, de acordo com os dois pontos a seguir.

  • Quando nos referimos ao dinheiro físico, usamos a palavra moeda (ou nota). Por exemplo, podemos trocar uma moeda de 2 euros por duas por um euro. Pelo contrário, quando nos referimos ao dinheiro eletrônico, costumamos usar o conceito de moeda.
  • Outra diferença é que o conceito de moeda é usado para se referir a uma moeda estrangeira, enquanto o de moeda é um conceito mais geral. No entanto, é comum usar o conceito de moeda estrangeira como sinônimo de moeda estrangeira.