A perda contábil é uma redução nos ativos da empresa, ou seja, é uma redução nos bens e direitos.
A palavra perda é usada para se referir a situações com resultados negativos. Resultados negativos surgirão quando as despesas excederem a receita.
É importante ter em mente que uma despesa gerará a possibilidade de obtenção de receitas, ao passo que uma perda não criará a possibilidade presente ou futura de obter receitas por ela decorrentes. Alguns exemplos de perdas contábeis podem ser mercadorias danificadas ou deterioração de ações.
Para falar de perda contábil, as seguintes circunstâncias devem existir:
- Que um resultado negativo ocorra como consequência de uma operação ou grupo de operações.
- Pode ou não ser resultado de transação com terceiros e não ter valor compensatório para a empresa.
Diferenças entre perdas e despesas
É importante não confundir despesas com perdas. Na contabilidade, tanto as despesas quanto as perdas têm o mesmo efeito, porém, despesas são os recursos que são usados em serviços ou bens que são consumidos para gerar lucros, enquanto as perdas envolvem despesas que não implicam em lucros.
São considerados gastos todos os recursos utilizados pela empresa na contratação de serviços e no consumo de bens adquiridos para a operação, desenvolvimento e alcance dos resultados dos objetivos da empresa.
Do ponto de vista contábil, qualquer gasto é uma perda, uma vez que o serviço obtido produz uma diminuição do ativo (bens e direitos) ou um aumento do passivo (dívidas).
Todas as despesas são uma perda do ponto de vista contábil, porém, não suporão resultados negativos por isso. Os gastos são necessários para que a empresa obtenha receitas de vendas e, portanto, gere lucros. Em outras palavras, estamos falando de gastar para ganhar dinheiro.