Desemprego, um problema atual

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Desemprego, um problema atual
Desemprego, um problema atual
Anonim

O desemprego em todo o mundo diminuiu, no entanto, continua a ser um problema global.

Para compreender esta questão devemos começar por compreender o que é o desemprego e, em termos simples, podemos dizer que uma pessoa está desempregada quando tem pela primeira vez o desejo de trabalhar, ter a idade necessária e as competências suficientes para ocupar o cargo. Mas você não consegue encontrar um emprego.

Desemprego voluntário e involuntário

Também é necessário classificar o desemprego em voluntário e involuntário.

  • Desemprego voluntário: Este tipo de desemprego não tem impacto negativo, porque a pessoa não está a trabalhar porque não quer. Isso significa que ele pode atender às suas necessidades e não representa qualquer consequência financeira para você.
  • Desemprego involuntário: É o tipo de desemprego a que nos referimos como problema, porque o sujeito pretende trabalhar, mas não encontra trabalho. Isso implica que isso prejudica essas pessoas porque precisam dessa renda para cobrir suas necessidades e, em muitos casos, as necessidades dos membros da família que dependem delas.

Efeitos do desemprego

O desemprego impacta tanto o campo econômico quanto social de um país, por isso é considerado um problema macroeconômico, os principais efeitos podem ser resumidos da seguinte forma:

  • Aspecto econômico: Se percebermos na parte econômica, a produção é afetada, isso implica que o PIB (Produto Interno Bruto) diminui. Esta perda de produção não pode ser recuperada.

Também afeta a pessoa, que por ficar ociosa pode perder suas habilidades e aptidões. Por esse motivo, pode diminuir a produtividade do trabalho.

  • Aspecto social: Do lado social, constatamos que as pessoas que não têm emprego sofrem frustrações, estresse e insatisfação. Isso pode levar a outros problemas, como pobreza, violência, migração e economia mais informal.

Desde quando o desemprego é um problema neste século?

Neste século, o nível de desemprego começou a aumentar a partir de 2009 com o início da crise econômica nos Estados Unidos, como sabemos nessas situações recessivas, a atividade econômica contrai-se e muitas empresas vão à falência.

Quando as empresas quebram, o aumento do desemprego se generaliza, principalmente nos países desenvolvidos, porque eles passam pela fase crítica de seu ciclo econômico. Entre os países que relataram altas taxas de desemprego, encontramos os Estados Unidos, Espanha, Portugal e Grécia entre alguns dos mais afetados.

Trata-se de um desemprego cíclico involuntário, porque quando entra na fase de crise os efeitos que se geram são a contração do PIB, a queda dos preços e uma elevada taxa de desemprego. Por esse motivo, referimo-nos especialmente aos países desenvolvidos como os mais afetados.

Dados atuais

O gráfico abaixo foi retirado do site da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo a OIT, a taxa de desemprego em todo o mundo vem diminuindo. De 176,6 milhões declarados desempregados em 2009 para 172,5 milhões confirmados como desempregados em 2018.

A projeção que se gerencia é de que para o ano de 2019 sofra um aumento para 173,6 milhões de desempregados.

Acesso à OIT

Podemos dizer que o desemprego continua a ser um problema, porque embora seja verdade que diminuiu, a cifra que tratávamos em 2018 de 172,5 milhões de desempregados; Está longe dos 154,3 milhões de desempregados registrados em 2008. Isso mostra que não foi possível reduzir o desemprego aos níveis existentes antes da crise econômica de 2009.

O outro ponto importante é que mesmo quando os empregos aumentam, eles não relatam necessariamente uma melhoria na renda e no bem-estar econômico dos trabalhadores. Em outras palavras, as pessoas têm que concordar em trabalhar em condições que não são tão favoráveis ​​quanto as que existiam antes da crise.

Por fim, há que se considerar que, entre os mais afetados por esse problema, estão os jovens que estão se formando na universidade e começam a fazer parte do mercado de trabalho, da cifra mencionada para 2018, 41,8% da força de trabalho são jovens. Porque as praças já estão ocupadas.

O progresso e a evolução tecnológica também nos levam a considerar que a cada dia é necessária uma força de trabalho mais especializada e qualificada. Isso cria mais demandas e requisitos para preencher um cargo.