Abuso bancário - O que é, definição e conceito - 2021

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Abuso bancário - O que é, definição e conceito - 2021
Abuso bancário - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

Abusos bancários são crimes de fraude ou fraude cometidos por bancos, instituições financeiras, gestores ou funcionários de bancos, cujas vítimas são clientes.

Os bancos podem se envolver em práticas abusivas de várias maneiras para melhorar seus resultados financeiros ou para evitar falências ou perdas. Existem entidades financeiras que, visando obter o máximo benefício, oferecem aos seus clientes produtos tóxicos, cláusulas abusivas em hipotecas e comissões bancárias excessivas.

Para que essas práticas sejam consideradas abusivas, elas devem ser realizadas pelos diretores ou funcionários da entidade e afetarão tanto o próprio banco, quanto o cliente.

Abusos em produtos financeiros

Muitos produtos financeiros têm sido historicamente utilizados para cometer abusos bancários, por serem oferecidos a pessoas que não possuíam o perfil adequado para esses produtos.

Alguns dos produtos financeiros que historicamente causaram a maioria dos abusos bancários são:

  • Ações preferenciais: São produtos financeiros adquiridos perpetuamente. Conferem direitos econômicos por permitirem a participação nos dividendos, porém, ao contrário das ações, não permitem o voto nas assembléias gerais. O problema é que o cliente não sabe por quanto tempo os possuirá, pois a entidade que os emite não tem a obrigação de recomprá-los em determinada data, mas podem ter vida ilimitada.
  • Notas promissórias: São documentos que consistem numa promessa futura de pagamento, o seu principal problema é que não estão amparados por nenhum Fundo Garantidor. Se o banco quebrar, ninguém devolve o investimento, e os clientes devem entrar na lista de credores e esperar a vez de receber.
  • Títulos hipotecários: São títulos garantidos pelo banco que os emite. O cliente empresta dinheiro garantido por empréstimos hipotecários já concedidos. Eles devem ser vendidos em mercados secundários, o que pode levar à perda de rentabilidade, pois são mercados complexos e altamente saturados.
  • Dívida subordinada: Dívida emitida pelo banco, que em caso de falência, seus titulares irão cobrar junto aos administradores judiciais, do Tesouro e da Previdência Social. Sua valorização é excessivamente baixa; em muitos casos, os consumidores perceberam que o preço pelo qual compraram a dívida é muito inferior ao valor de mercado.

Abuso de hipoteca

O abuso bancário também pode ocorrer em contratos de hipoteca.

Abaixo está uma lista dos abusos mais comuns de bancos hipotecários:

  • Cláusula de piso: São barreiras que impedem o consumidor de se beneficiar com a queda das taxas de juros das hipotecas.
  • Clipes: É estabelecida uma taxa de juro fixa para as hipotecas, em vez de as ligar às taxas de juro do mercado interbancário, como a Euribor. Se a taxa estiver acima da taxa de juros definida no clipe, será o banco que pagará a diferença, mas se a taxa de juros cair abaixo das taxas fixas, será o consumidor que pagará a diferença.
  • Hypertasations: Avaliações excessivamente altas. Casas são avaliadas bem acima do valor justo. Existem bancos que usaram essas práticas para engordar seus balanços.

Abuso de conta bancária

Alguns dos abusos mais comuns em contas correntes são os seguintes:

  • comissões: Valores excessivos para prestação de serviços bancários.
  • Débito direto em folha de pagamento: Encargos excessivos com débito direto em folha de pagamento e recebimentos.