As relações de produção é um termo cunhado pelo famoso filósofo Karl Marx. O termo refere-se às relações que os seres humanos mantêm entre si, bem como a posição que ocupam na hierarquia social, bem como se são ou não donos dos meios de produção.
Relações de produção, portanto, é um termo que vem do marxismo e da teoria marxista. Isso aparece pela primeira vez nos escritos de Marx, na teoria dos modos de produção social.
O termo explica as relações que os indivíduos mantêm entre si, bem como o estudo das relações a partir da situação que esses indivíduos ocupam no organograma social. Levando em conta, portanto, se esses indivíduos são possuidores, ou não, dos meios de produção.
Dependendo das diferentes formas em que se apresenta a divisão social do trabalho, bem como a propriedade dos meios de produção, as relações de produção podem ser primitivas, feudais, capitalistas, antigas, etc.
Tipos de relações de produção
Karl Marx definiu e classificou as relações de produção em vários tipos. Esses tipos, dependendo de como a divisão social do trabalho é distribuída, podem ser seis.
Nesse sentido, esses tipos de relacionamento são os seguintes:
- Comunas primitivas.
- Capitalistas.
- Feudal.
- Antigo.
- Socialistas.
- Escravidão.
A história registra esses seis tipos, mencionados anteriormente, como os seis tipos fundamentais de relações de produção.
Modo de produçãoModo de produção escravoModo de produção socialistaAs relações de produção na economia
Muito se tem discutido sobre qual é a relação de produção mais eficiente, bem como a mais saudável, econômica e socialmente. Nesse sentido, poucas conclusões foram tiradas pelos economistas sobre o assunto.
Porém, se há algo claro a esse respeito, é que as relações de produção devem sempre tentar ser positivas. Assim, devem ser positivos pelo fato de impactarem diretamente na economia, no desempenho do trabalho e no produtividade dos trabalhadores.
O objetivo final desses relacionamentos é criar um ambiente ideal, um ambiente agradável. Um ambiente no qual os diferentes agentes aceitam as diferenças que os indivíduos apresentam, procurando extrair o melhor de cada um para realizar as tarefas da melhor forma possível. Dessa forma, essas relações terão um bom desempenho, enquanto a economia continuará a se desenvolver adequadamente.
Cronologia das relações de produção
Para Karl Marx, as relações de produção seguiram uma cronologia ao longo da história, que foi melhorando essas relações com o passar do tempo, até atingir a relação de produção mais ótima para o conjunto da sociedade.
A primeira relação de produção foi a comuna primitiva, quando os indivíduos, depois coletores e caçadores, tinham que unir forças e trabalhar juntos.
Mais tarde, surge a velha relação, uma relação que nasceu com a invenção da agricultura.
Segue-se a relação da escravidão com o surgimento de impérios; como é o caso em Roma.
O feudalismo sucede à escravidão, após a extensão da escravidão, desenvolvendo relações de servidão que dão origem ao surgimento do feudalismo.
Assim, para Marx, o feudalismo deu origem às relações capitalistas, uma vez que os senhores feudais possuíam o capital para produzir.
Uma relação capitalista na qual, em última análise, a mais desenvolvida de todas para Marx tem sucesso: a relação socialista. Uma relação socialista superior a todos os seus precedentes. Isso estabelecia a propriedade coletiva dos meios de produção, sendo controlados pelo Estado.