Teoria econômica - O que é, definição e conceito

A teoria econômica é o conjunto de hipóteses que buscam modelar, além de explicar, os diferentes aspectos da realidade econômica. A teoria econômica engloba microeconomia e macroeconomia.

Chamamos de teoria econômica o conjunto de hipóteses, de modelos, que buscam fornecer uma explicação teórica para os eventos que ocorrem na economia real. Esses eventos podem ocorrer nos dois principais campos em que a economia está dividida: macroeconomia e microeconomia. Dessa forma, a teoria econômica tenta fornecer uma explicação de por que as variáveis ​​interagem, dando uma série de resultados.

Dependendo do ponto de vista que se olha, tenta abarcar o conjunto de hipóteses relacionadas sobre causas e efeitos, bem como ação e reação. Ou seja, a interação que ocorre entre os diferentes agentes econômicos e o comportamento das variáveis ​​econômicas em relação a eles.

Teoria Macroeconômica e Teoria Microeconômica

Dentro da teoria econômica, podemos diferenciar os dois pontos de vista que estão integrados. Em primeiro lugar temos a macroeconomia, para tentar responder a situações de magnitude global. Em segundo lugar está a microeconomia, que tenta responder a situações de menor magnitude.

Do ponto de vista macroeconômico, a teoria econômica tenta modelar a interação que ocorre nos principais indicadores globais da economia. Ou seja, o produto interno bruto (PIB), o desemprego, a taxa de câmbio, o balanço de pagamentos, bem como todas aquelas variáveis ​​que dizem respeito à economia do ponto de vista global.

Por outro lado, do ponto de vista microeconômico, trata-se de modelar o comportamento dos agentes individuais. Ou seja, a interação que ocorre entre a economia e todos os agentes como consumidores, empresas, trabalhadores, investidores, bem como todos aqueles agentes individuais que, com suas ações, interagem nos mercados e, portanto, na economia.

História da teoria econômica

A história da teoria econômica começa com as escolas de pensamento econômico. Uma série de pesquisadores que tentaram modelar o comportamento da economia e a influência dos agentes (individuais e globais) sobre ela. Normalmente, as primeiras teorias econômicas eram bastante simples. Estes focaram em questões básicas como moeda, comércio global, produção de bens, bem como a gestão de recursos em uma caixa de areia. Com o passar do tempo, novos campos de estudo foram introduzidos, ampliando o conceito.

Esses campos que foram introduzidos foram a evolução da economia e sua modelagem do que hoje chamamos de ciclo econômico. Também foram introduzidas teorias sobre equilíbrio, inflação, investimento, bem como sobre poupança. Todas essas teorias foram elaboradas para encontrar o significado das interações que, como dissemos na definição, ocorrem na economia. Dependendo das ações e do comportamento deste, os resultados variam. Assim, a teoria econômica nasceu para explicar essas variações.

Com o passar do tempo, a teoria econômica é um campo que não parou de se desenvolver. De fato, novos campos de estudo têm surgido, como o eleitoral, dando sentido às decisões dos agentes econômicos na tomada de decisões; criando, por sua vez, um novo campo que chamamos de "psicologia econômica". Também economia experimental, que tenta modelar usando novas ferramentas de descoberta.

Graças à teoria econômica e às ferramentas de medição, a economia tem se aprimorado ao longo do tempo, dando origem a mais ferramentas que não só nos permitem conhecer mais a fundo o impacto de nossas decisões, mas também tomar decisões que, de certa forma, desta forma. , eles podem ser mais responsáveis ​​e consistentes do que quando as primeiras hipóteses foram formuladas. Já no século 21, a teoria econômica passou por uma evolução tão acelerada que muitos comportamentos que a economia realiza estão relacionados a uma teoria econômica específica. Exemplos dessas ferramentas (ou disciplinas complementares) seriam estatística e econometria.

Principais escolas de pensamento e teorias econômicas

Dependendo dos problemas que a economia estava enfrentando em cada fase da história econômica, as diferentes escolas de pensamento centraram seus estudos e a formulação de hipóteses sobre esses aspectos. É assim que, por exemplo, a fisiocracia se desenvolveu. Uma escola promovida na França que buscava basear suas hipóteses nos problemas que o sistema atual gerava na época, com base em teorias mercantilistas.

Cada escuela iba considerando los problemas a los que se iba enfrentando la economía, desarrollando líneas de pensamiento y formulación de hipótesis que, en primer lugar, aportasen una explicación a lo que estaba sucediendo, así como, en segundo lugar, aportar una solución para solventar a situação.

Dentre as principais escolas econômicas, em ordem cronológica, podemos destacar as seguintes:

  • Escola de Salamanca: Dirigido por Francisco de Vitoria, procurou dar uma visão dos problemas morais que ocorreram à sociedade, nunca antes vistos.
  • Escola mercantilista: Liderado por Jean Colbert, bem como Thomas Mun. Ele concentrou seus estudos na riqueza dos fatores de produção. Entre eles, trabalho, recursos naturais e capital.
  • Escola fisiocrática: Liderado por François Quesnay. Ele concentrou todos os seus estudos na oposição ao mercantilismo por meio da aplicação da lei natural. Uma escola intimamente ligada ao liberalismo, potencializando o conceito “Laissez Faire”.
  • Escola clássica: Liderados por aqueles que hoje são conhecidos como os pais do capitalismo: Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo. Estes tentam expandir as hipóteses da escola fisiocrática de Quesnay. Por isso, valorizam ainda mais o conceito de “Laissez Faire”, valendo-se da influência das leis do mercado livre e da oferta e demanda.
  • Escola marxista: Encabeçado, como o próprio nome sugere, por Karl Marx. É uma escola de pensamento que nasceu em resposta à influência liberal gerada pelos pais do capitalismo mencionados anteriormente. A maior contribuição dessa escola, entre outras, encontra-se na teoria do valor-trabalho, projetada por Marx.
  • Escola marginalista: Liderado por William Stanley Jevons, León Walras e Alfred Marshall. Ele concentra seus estudos no desenvolvimento da teoria microeconômica.
  • Escola keynesiana: Como o próprio nome sugere, como o marxista, a escola keynesiana foi iniciada pelo economista britânico John Maynard Keynes. Esta escola procurou contribuir com novos pontos de vista para a macroeconomia, selecionando hipóteses da escola marginalista.
  • Escola austríaca: Chefiado pelo economista Ludwig von Mises, com seu tratado "Ação Humana", mas fundado por Carl Menger. É uma escola que se opõe ao uso de métodos das ciências naturais para o estudo das ações humanas. Para isso, a escola austríaca aposta na utilização de métodos lógicos dedutivos, bem como na introspecção. Surge assim o que é conhecido como "individualismo metodológico".
  • Escola neoclássica: Foi uma escola que constitui sua hipótese a partir das contribuições da escola marginalista e da escola clássica. É uma escola questionada, pois alguns pesquisadores aludem que se trata realmente apenas de uma síntese de escolas passadas e da qual fazem parte vários economistas, entre eles Marshall.
  • Escola monetarista: Liderado por "Chicago Boy" Milton Friedman. Ela deve seu nome ao fato de que esta escola tratou do estudo dos efeitos do dinheiro na economia em geral.
Escola de Chicago

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