Custo ecológico - O que é, definição e conceito

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Anonim

O custo ecológico quantifica a perda, degradação ou esgotamento dos recursos naturais de uma localidade, país ou região.

O custo ecológico geralmente ocorre durante o processo produtivo, acidentes, erro humano involuntário, negligência, entre outros. E pode ser expresso em um valor monetário.

A sociedade e os ecossistemas são os mais afetados por um impacto ambiental negativo. Para saber a magnitude do dano, utiliza-se o custo ecológico.

Registro de custo verde

Para prevenir, reduzir ou reparar a perda de recursos naturais, é necessário medi-la. Pode ser realizada por meio de saldos que evidenciem a situação e os gastos que devem ser incorridos para a recomposição dos recursos naturais; isso com certas limitações, pois há recursos que se perdem e não é possível restaurá-los, como a extensão de espécies.

É possível manter um registro do custo ecológico do meio ambiente afetado, por exemplo:

  • Contaminação atmosferica.
  • Degradação do solo.
  • Depleção de hidrocarbonetos.
  • Esgotamento das águas subterrâneas.
  • Contaminação da água.
  • Esgotamento dos recursos florestais.

Também é possível medir o grau de esgotamento e degradação ambiental por diferentes setores de atividade econômica.

Custo de reposição ecológica

É um método pelo qual se estima o custo total de reposição do dano, aproximando-se do valor do bem ambiental.

Por exemplo, o valor em hectares de floresta necessário para absorver o CO2 causado pelo consumo de energia de uma pessoa em um ano.

Custos de proteção ambiental

Alguns casos em que, derivados da atividade humana, incorrem custos para a proteção do meio ambiente são:

  • Gestão de residuos.
  • Proteção do ar.
  • Gerenciamento de águas residuais.
  • Proteção e restauração do solo.
  • Proteção das águas subterrâneas.
  • Investigação e desenvolvimento.
  • Proteção da biodiversidade.

Os custos ecológicos devem recair sobre quem o causa ou quem gera o impacto negativo. No entanto, nem sempre é o caso na prática, pois às vezes a causa é desconhecida e, no final, é a sociedade que arca com os custos.

Negócios e o custo verde

Já o custo ecológico está relacionado ao processo produtivo e ao ciclo de vida do produto; isto é, sua vida útil; então se torna um desperdício, que terá que ocupar um lugar. Portanto, é importante que as empresas e os consumidores levem em consideração a avaliação dos ciclos de vida dos produtos. As empresas podem planejar que seus produtos tenham mais utilizações no final de sua função principal e os consumidores façam uma compra informada com foco no consumo responsável.

Nesse sentido, se os produtos cujo processo de degradação é curto, têm menor impacto do ponto de vista ecológico, pois não ocuparão espaço e não afetarão com sua presença e com sua lenta deterioração outros ambientes diferentes daqueles onde foram produzidos. ou consumido.

As empresas têm a responsabilidade de cumprir as normas ambientais, estabelecidas pelos órgãos de controle. Caso contrário, terão custos de restauração de danos ambientais, multas, penalidades ou até mesmo fechamento por não seguir as boas práticas na matéria.

Por isso, devem assumir custos como prevenção, custos com falhas internas e / ou correção ambiental. Isso pode levar ao reprocessamento, custos com os resíduos que eles produzem, tratamento adequado de resíduos e custos de paralisação.

Importância de conhecer o custo ecológico

É imprescindível que o custo ecológico seja conhecido para poder tomar decisões como planejamento, orçamento e gestão dos recursos naturais.

Porém, assumir que o custo implica que ele tem efeito no processo econômico, pois diante de um aumento nos custos de produção, haverá necessariamente um aumento no preço final dos produtos, se estes forem inelásticos então o efeito esperado será que a quantidade demandada desses bens. Caso esses bens recebam subsídio para sua compra, o custo ecológico continuará a ser transferido para o futuro e, portanto, a ameaça à sustentabilidade dos ecossistemas torna a produção e o consumo ineficientes.

Por isso, para muitos especialistas, é necessário internacionalizar o custo ecológico de tal forma que parte do preço de um produto seja destinada à restauração ambiental e outra à investigação de fontes alternativas de energia. Isso é o que alguns economistas chamam de "sustentabilidade forte".