Banco cognitivo; O futuro dos bancos

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Banco cognitivo; O futuro dos bancos
Banco cognitivo; O futuro dos bancos
Anonim

Um dos desafios atuais da banca é melhorar a eficiência e agilidade dos processos para o cliente. O sistema bancário cognitivo e a automação serão fundamentais para definir o sistema bancário do futuro.

O contexto em que o banco se encontra é de uma situação em que as margens estão a diminuir, a rentabilidade é baixa e tem dificuldade em crescer. Por outro lado, estão surgindo “fintech” que atacam, principalmente, os setores mais lucrativos dentro do próprio banco e surgem como novos competidores ou aliados, dependendo de como os abordem.

Atrair a nova geração de clientes focados em tecnologia é um dos desafios prioritários do setor bancário. Por meio de tecnologias disruptivas como o banco cognitivo aliado à robótica, será possível criar empatia com novos clientes e focar em suas necessidades.

Que é a bancário cognitivo?

Podemos definir banco cognitivo como aqueles processos tecnológicos baseados em inteligência artificial que oferecem soluções aplicadas ao setor bancário.

Os modelos cognitivos procuram oferecer a solução mais adequada com base em cada contexto. Baseiam-se em mecanismos de aprendizagem contínua com base nas experiências e feedbacks recebidos.

A digitalização da banca não inclui apenas plataformas de banca online, mas a inteligência artificial (simulação do comportamento humano por um robô que actua sobre os dados) será uma das principais revoluções no que toca a inovar no sector bancário. Criar experiências de usuário focadas nas necessidades particulares de cada cliente, proporcionará maior agilidade a todos os procedimentos que o cliente deseja realizar e reduzirá os custos operacionais.

Onde eu sei o banco cognitivo se aplica?

Se uma pessoa é capaz de tomar uma decisão em menos de um segundo, esse processo pode ser automatizado. ”Mike Hobday - Vice-presidente de transformação de processos cognitivos, IBM Global Business Services

Não estamos falando de um futuro distante, mas já está sendo aplicado em alguns processos como; Na identificação de clientes, controle de riscos, fiscalização do cumprimento de normas, prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

A implementação de robôs capazes de processar linguagem natural e conversar com o cliente é uma das grandes e polêmicas revoluções do banco cognitivo no atendimento ao cliente. Nós estamos falando sobre chatbots ou assistentes virtuais, ou seja, um robô capaz de responder e responder às perguntas dos clientes, em qualquer momento e lugar, como:

  • Procedimento para abrir uma conta bancária ou como acessar seus dados online
  • Atuar como suporte técnico
  • Processar reivindicações
  • Tire suas dúvidas e perguntas sobre seus produtos bancários contratados ou quais são mais convenientes, consulte seu saldo bancário, os últimos movimentos …

Como se Está implementando banco cognitivo?

O setor bancário deve investir na transformação digital para definir uma estratégia de longo prazo e se adaptar ao mercado, mas sem perder de vista as demonstrações de resultados de curto prazo. A corrida pela inovação no setor bancário é um fato.

IBM Watson, um mecanismo capaz de entender como os humanos se expressam e processam a linguagem. Um sistema que, com treinamento e processamento de dados, é capaz de interagir com o ser humano e atuar como assistente virtual, sem deixar de ser uma máquina. É uma das revoluções cognitivas mais relevantes em todo o mundo e que também atingiu o setor bancário. Entidades como o Caixabank ou o BBVA já estão a implementar algumas utilidades deste mecanismo e a realizar testes-piloto.

O uso de big data em bancos oferece infinitas possibilidades devido à quantidade de dados e parâmetros com que trata. O cruzamento e interpretação destes dados, identificando tendências, modelos financeiros … pode tornar-se um modelo óptimo na gestão do risco geral e particular de cada cliente e no combate ao combate à fraude, sendo capaz de identificar e registar movimentos suspeitos. O blockchain está contribuindo muito para esses resultados.

O banco não aposta apenas na contratação de especialistas financeiros, mas também na talento digital e ampliando seu leque de profissionais para integrar processos cognitivos e tecnológicos.

o que vantagem ofertas do banco cognitivo?

  • Agilidade e simplicidade ao fazer perguntas aos clientes pela internet e com assistentes virtuais, a qualquer hora e de qualquer lugar. O tempo é o fator que prevalece nos clientes e, por meio do banco cognitivo, muitos processos são fornecidos com muita rapidez.
  • A integração e estudo de big data (big data) na banca, permite otimizar riscos no banco e para o cliente, obter relatórios em tempo real de segmentos de clientes e condições dos produtos que eles contrataram, ofereça mais conselhos pessoais e estudar um aprimoramento neles de uma forma muito mais ágil e simples para o gestor. Resumindo, um atendimento mais personalizado e eficiente para o cliente e para o banco.
  • O cliente é o centro de qualquer estratégia de negócios. Nesse sentido, a demanda da nova geração milenar no setor bancário nos impulsiona a digitalizar muitos processos e nos adaptar às suas necessidades. Eles procuram principalmente; Integração de serviços, agilidade e simplicidade na realização de procedimentos, imediatismo na hora de obter informações e consultar dúvidas e uma experiência personalizada. O banco cognitivo responde a esses interesses.

Quais são as desvantagens do banco cognitivo?

  • A identificação de modelos e aprendizado através da inteligência artificial e para algo tão delicado como o setor financeiro, é um processo que vai demandar muito tempo e ainda está em um estado muito incipiente para otimizar os resultados.
  • A implementação de tecnologia no setor bancário, você verá uma diminuição no número de funcionários especialmente nas filiais. Os processos repetitivos realizados pelos colaboradores serão substituídos, dando-lhes mais tempo para se dedicarem a tarefas estratégicas ou de consultoria.
  • A aquisição de novos clientes adaptados à tecnologia é importante, mas a retenção dos que não são digitalizados não é menor. Ainda são muitos os clientes que vão à agência bancária e exigem do assessor financeiro como pessoa física, a implantação de tecnologia em larga escala, pode significar a perda de confiança desses perfis menos digitais se não for devidamente adaptado.

Em última análise, a tecnologia está mudando a cultura empresarial e bancária. O dia em que um robô substituirá um cérebro humano ainda está muito longe, mas não devemos perder de vista os passos gigantes que estão sendo dados. A tecnologia está a serviço dos bancários e do cliente, mas por enquanto a vemos como um complemento aos serviços tradicionais.