A equiparação salarial consiste na luta por salários mais equitativos entre as Forças e Órgãos de Segurança do Estado e as polícias das comunidades autónomas.
Essas demandas por salários mais uniformes transcenderam o que diz respeito às Forças de Segurança e atingiram outros tipos de servidores públicos, como é o caso da saúde e da educação.
Aspectos fundamentais da disparidade salarial
Os aumentos salariais das polícias regionais têm feito com que seus salários sejam superiores aos da Polícia Nacional e da Guarda Civil. Mas, como essa diferença salarial se manifesta na folha de pagamento?
- Salário-base mais alto da polícia autônoma em comparação com agentes das Forças de Segurança do Estado.
- Horas extras não remuneradas para a polícia nacional e guardas civis, que são indenizados com horas de folga.
- Os policiais autônomos são remunerados pelas horas que dedicam ao comparecimento aos julgamentos. Ao contrário, a Polícia Nacional e a Guarda Civil não costumam receber remuneração por isso, mas recebem horas gratuitas. Além disso, policiais e guardas civis devem pagar por suas viagens.
- Pagamentos extraordinários mais altos para policiais regionais.
- Os agentes das forças de segurança regionais têm maiores contribuições para a Previdência Social, o que lhes permite usufruir de uma pensão maior ao atingir a aposentadoria.
Medidas de equalização salarial entre as Forças e Órgãos de Segurança do Estado e a Polícia Regional
Entre as possíveis soluções que estão sendo consideradas para aliviar as diferenças salariais entre as forças de segurança regionais e as forças de segurança do estado estão as seguintes:
- Maior orçamento para conseguir o aumento de salários dos agentes da Polícia Nacional e dos membros da Guarda Civil. Este aumento do orçamento deve traduzir-se num aumento de salários que coloca a Polícia Nacional e a Guarda Civil ao nível dos Mossos d'Esquadra e Ertzaina.
- Suplementos salariais para os agentes que realizam o seu trabalho em destinos mais perigosos.
- Reuniões com associações e sindicatos que permitam ao Ministério do Interior atender às demandas dos integrantes das Forças e Órgãos de Segurança do Estado. Essas organizações podem indicar quais são os complementos que devem ser aumentados ou especificar os aspectos da folha de pagamento que devem ser melhorados.
- Ter informações confiáveis que permitam uma comparação adequada das diferenças salariais entre a polícia autônoma e as forças de segurança do Estado.
- Folhas de pagamento mais claras e compreensíveis que permitem distinguir entre os diferentes conceitos. Desta forma, será mais fácil entender a grande diversidade de folhas de pagamento entre as diferentes especialidades policiais.