Entende-se por agente econômico toda pessoa física ou jurídica que participa de alguma forma ou de parte do processo de uma atividade econômica.
Chamamos de agente econômico qualquer uma das partes que tornam a atividade econômica possível. Assim, dentro da atividade econômica e do processo econômico em geral podemos encontrar diferentes agentes. Esses agentes podem participar ou tomar decisões na forma de produtores, consumidores, poupadores ou mesmo investidores.
A palavra agente econômico é amplamente utilizada na teoria econômica. Assim, na linguagem cotidiana, não é usado com tanta frequência. Neste ponto, não devemos confundir homo economicus com agente econômico. A primeira, segundo a sua definição, caracteriza-se por uma série de aspectos, entre os quais se destaca que é racional e maximiza a sua utilidade. O termo agente econômico é neutro, então um economista pode usar o termo sob diferentes suposições, se desejar. Assim, pode determinar tanto que o agente é racional quanto o oposto.
Quais são os agentes econômicos?
Em geral, poderíamos falar de agentes econômicos individualmente ou de forma geral. Por exemplo, em um modelo de equilíbrio, um agente pode ser um comprador e outro pode ser um produtor. Agora, em geral, a ciência econômica geralmente se divide entre quatro agentes econômicos:
- Famílias: Tanto as famílias quanto os que moram sozinhos, mas tomam decisões econômicas, fazem parte dela. Decisões que podem ser consumir, trabalhar para si ou para outra pessoa, até poupar e investir.
- Empresas: São todas as pessoas colectivas que desenvolvem uma actividade económica, independentemente de a mesma ter ou não fim lucrativo.
- Doença: Geralmente tenta atuar como regulador e cobrador de impostos da economia.
- Bancos centrais: Os bancos centrais são outro ato ou agente econômico essencial.
Tradicionalmente, os bancos centrais não faziam parte dos agentes econômicos, mas a importância que adquiriram nas últimas décadas os transformou em um agente econômico muito relevante. Por sua vez, dentro das empresas podemos dividir-nos, por exemplo, em cooperativas, associações, organizações não governamentais ou fundações. Da mesma forma, poderíamos também subdividir as casas e dar atenção especial ao Estado. Em relação a este último, seria possível discernir se, em cada caso, o banco central de cada país ou região depende de um ou mais Estados.
Por exemplo, em certos países, as ações do banco central do país dependem do governo. Em outros países, no entanto, eles são considerados independentes por lei e, ao mesmo tempo, por fazerem parte de uniões monetárias, existem bancos centrais com maior poder. Seria o caso de qualquer país da União Econômica Monetária (UEM).
Outra classificação de agentes econômicos
Embora a divisão geralmente aceita e utilizada dos agentes econômicos seja a mencionada acima, não é a única. Outra classificação possível seria aquela que divide com base no desempenho. Uma empresa pode ser compradora, produtora, vendedora, poupadora e investidora. O mesmo acontece com o trabalhador, ele pode ser comprador, vendedor, produtor, poupador e investidor ao mesmo tempo.
A dinâmica econômica evoluiu no último século tão rapidamente que os agentes econômicos não estão necessariamente ancorados em uma parte da atividade. Por exemplo, um trabalhador de uma determinada empresa que guarda parte de seu dinheiro e também o investe em outras empresas está contribuindo para o processo econômico. Isso é visto com relativa facilidade no modelo simples, mas ilustrativo, do fluxo circular de renda. Este modelo representa um esquema que relaciona os diferentes agentes.
Fluxo circular de receitaEm suma, seja qual for o adjetivo que utilizemos, agente econômico é todo aquele que participa da economia.