Libre Comercio - What is it, definição e significado - 2021

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Libre Comercio - What is it, definição e significado - 2021
Libre Comercio - What is it, definição e significado - 2021
Anonim

O livre comércio é uma abordagem econômica que defende a eliminação de entraves à atividade econômica dos agentes. No interior do país, isso se traduz em liberdade de negócios com livre mercado, e no exterior, em livre comércio.

O livre comércio defende que os agentes tenham maior liberdade econômica, para que possam negociar dentro e fora do país sem obstáculos. No âmbito doméstico, essa liberdade econômica engloba várias liberdades: liberdade de preços, horários, contratações, etc. Por outro lado, na esfera externa constitui-se em livre comércio, ou seja, oposição ao protecionismo.

Para que o livre comércio seja efetivo, deve haver um sistema que garanta o cumprimento dos acordos entre a iniciativa privada e defenda os direitos básicos dos consumidores e das empresas. Desta forma, o Estado tem o papel de garante do ordenamento jurídico e de negociador com os demais países que compartilham de seus princípios e desejos de comércio.

Vale ressaltar que o liberalismo econômico é a tendência do pensamento econômico que promove o livre comércio como a melhor forma de alcançar o desenvolvimento econômico, aproveitando as vantagens comparativas dos países, alcançando maiores economias de escala, promovendo a destruição criativa e suprimindo os privilégios de interesse. grupos protegidos por alguma regulamentação injustificada.

Livre comércio interno

Quando nos referimos ao livre comércio dentro das fronteiras de um país, dizemos que no país existe uma economia de mercado que promove a livre competição entre as empresas pelas preferências dos consumidores.

Nessa situação, espera-se que as empresas tenham liberdade para entrar ou sair do mercado e que os preços dos produtos sejam definidos pela interação da oferta e da demanda. O Estado, por sua vez, terá um papel subsidiário, atuando nas situações de falha do mercado (a concorrência não é possível ou é limitada). Assim, o governo deve funcionar como garantidor dos direitos de propriedade, dos direitos do consumidor e do cumprimento de contratos ou acordos legais.

O livre comércio se opõe à intervenção estatal que impede o exercício da atividade econômica pelos agentes. Assim, vai se opor a medidas como o salário mínimo, controle de preços ou regulamentação excessiva. É uma posição defendida pelo liberalismo.

Características do livre comércio interno

Dentre as características do livre comércio interno, destacam-se:

  • Entrada e saída gratuitas da empresa.
  • Liberdade de empreendedorismo.
  • Preço determinado pela interação entre oferta e demanda.
  • Os consumidores têm informações e podem escolher entre os diferentes fornecedores.

Comércio exterior livre

No caso do livre comércio exterior, trata-se de uma situação contrária ao protecionismo em que os países podem trocar bens e serviços livremente aproveitando suas vantagens comparativas.

Para que o livre comércio externo seja facilitado, os países tendem a assinar acordos de livre comércio que geralmente implicam em uma redução progressiva das tarifas e de qualquer outra barreira artificial ao comércio (como cotas de importação, barreiras burocráticas, etc.).

Características do livre comércio exterior

Dentre as características do livre comércio exterior, destacam-se:

  • Bens finais, e também insumos ou bens de capital, podem ser comercializados livremente através das fronteiras.
  • Tarifas baixas ou nenhuma.
  • Não existem barreiras artificiais ao comércio, como cotas de importação / exportação, limites ao investimento estrangeiro, impossibilidade de contratação de trabalhadores estrangeiros, etc.

Vantagens e desvantagens do livre comércio

Os defensores do livre comércio garantem que ele permite aos consumidores usufruir de uma maior variedade de produtos e serviços a um preço mais acessível devido à pressão da concorrência. Da mesma forma, o livre comércio permitiria aos países fazer melhor uso de suas vantagens comparativas (recursos, conhecimento, localização, etc.).

Apesar do exposto, também há críticos que afirmam que as empresas locais que não podem competir com os preços de países estrangeiros com baixos custos de mão de obra são destruídas. Assim, por exemplo, a competição imposta pelos têxteis da China, cujo custo de fabricação é muito menor do que nos países mais desenvolvidos, é frequentemente criticada porque estes últimos pagam salários mais elevados e têm maiores obrigações para com seus trabalhadores (proteção contra acidentes, seguros, férias, etc.).

Vantagens do livre comércio

Os defensores do livre comércio argumentam que ele melhora a qualidade de vida de todos. Baseiam-se principalmente no fato de permitir o surgimento de economias de escala e a crescente especialização de cada agente, o que aumenta a eficiência e a produtividade.

Ao permitir que qualquer pessoa tenha acesso à atividade econômica nas condições que desejar, o livre comércio permite que mais fornecedores e demandantes apareçam. Assim, por meio da competição, a qualidade de vida vai melhorar, beneficiando-se dos preços baixos e da necessidade de inovar impulsionada pela competição entre empresas.

A facilidade de participação no mercado também permite que a oferta se adapte mais exatamente à demanda, uma vez que não devem ser seguidas normas que impeçam a oferta em determinadas condições.

Desvantagens do livre comércio

O principal argumento contra o livre comércio é que, na ausência de regulamentação, quem tem mais poder poderá abusar de quem tem menos, impondo suas condições às trocas. Alguns exemplos são grandes empresas eliminando a concorrência ou empresas que oferecem más condições aos seus funcionários.

Portanto, são propostas certas medidas que equilibram o poder entre ambas as partes, como o salário mínimo, as leis de defesa da concorrência ou as normas de qualidade. Com a intervenção no mercado, pretende-se que se desenvolva de forma mais justa e sem abuso de poder.

Artigo escrito por Paula Nicole Roldán e Mario Husillos.