A tesouraria é o conjunto de bens do Estado. Assim, pode incluir dinheiro, ativos, contas a receber e outros.
Em termos simples, o tesouro abrange todo o patrimônio do Estado. Assim, referimo-nos ao tesouro público de um país, região ou localidade.
Ressalte-se, ainda, que o termo tesouro também inclui o lugar físico onde se encontra o patrimônio do Estado.
Origem e uso da tesouraria
Os recursos do tesouro provêm principalmente da arrecadação de tributos, como os incidentes sobre as vendas (imposto sobre o valor agregado) e da geração de lucros (imposto de renda). Embora o governo também tenha outras fontes de receita, como direitos ou tarifas de importação. A origem dos recursos pode até ser um empréstimo solicitado a um país estrangeiro.
Após a arrecadação dos tributos, o destino do tesouro deve ser o financiamento de obras públicas e a prestação de serviços básicos ao contribuinte. Isto, buscando que as prioridades sejam estabelecidas com base em fatores objetivos e que o dinheiro do Estado não seja gasto de forma irresponsável, criando, por exemplo, dívidas insustentáveis.
De referir, ainda, que cabe ao poder público, em particular ao Ministério da Fazenda ou ao Ministério da Fazenda, conceber a política fiscal de captação dos recursos que farão parte do tesouro. Da mesma forma, este ministério deve propor um orçamento público para distribuir os gastos do Estado em diferentes setores e projetos.
Origem do termo tesouraria
O termo tesouro vem do latim "aerarium", nome pelo qual o tesouro público era conhecido na Roma antiga.
Os romanos cobravam impostos dos povos que conquistavam. Assim, era necessário um pagamento em troca do direito de cultivar a terra.
Redundância
É muito comum ouvir a expressão "tesouro público" na mídia, quando se refere a notícias relacionadas a recursos do Estado.
No entanto, deve ser esclarecido que este termo é redundante porque o tesouro é, por definição, público.