Superendividamento é o acúmulo de dívidas que não podem ser pagas com o nível de renda atual e esperado.
As pessoas entram no mercado de crédito com a intenção de gastar mais quando têm baixa renda e, em seguida, pagar as dívidas aumentando sua renda esperada. Esta afirmação corresponde à hipótese do ciclo de vida. Ou seja, estamos condicionados a solicitar empréstimos desde cedo.
Também pode ser considerado superendividamento quando o pagamento da dívida implique redução do padrão de vida. Por exemplo, uma redução abrupta de despesas ou a venda de ativos, de forma permanente ou para adquirir outros ativos de menor valor.
Causas do superendividamento
Entre os fatores que podem induzir o superendividamento, podem ser listados os seguintes:
- Imprudência financeira: Em princípio, a incompreensão do custo real do empréstimo é um fator de superendividamento. Isso pode ocorrer na forma de educação financeira deficiente, transparência das condições dos credores e incapacidade de administrar a dívida de maneira adequada.
- Eventos extraordinários: Como não podemos prever o futuro com precisão, eventos inesperados também desempenham um papel importante. Pode acontecer, por exemplo, perda ou prejuízo do emprego, despesas médicas imprevistas, morte ou nascimento de um membro da família ou aumento das taxas de juros.
- Pobreza: Os pobres podem ser forçados a pedir dinheiro emprestado, mas não serão capazes de pagar. Isso ocorre quando as instituições financeiras não têm a capacidade de escolher corretamente os tomadores de empréstimos.
Como evitar o superendividamento?
Para evitar o superendividamento, as dicas a seguir podem ser úteis:
- Planeje seu orçamento: Evite manter um padrão de vida acima de sua renda. Além disso, você deve evitar compras desnecessárias. Finalmente, você pode considerar ganhar uma renda extra.
- Cobertura de hipoteca: Você pode garantir sua hipoteca com seguro de crédito.
- Defina uma cota de economia: Dessa forma, gera um colchão financeiro para fazer frente a despesas imprevistas.