IVA a liquidar - O que é, definição e conceito - 2021

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IVA a liquidar - O que é, definição e conceito - 2021
IVA a liquidar - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

O IVA a jusante, também conhecido por acumulado, é o montante que faz parte do preço final que uma empresa ou sociedade cobra pelos seus serviços ou pela comercialização da sua atividade económica.

Basicamente, as empresas atuam como primeiros cobradores do imposto IVA que incide sobre o consumo das pessoas físicas.

As empresas ou os trabalhadores independentes consideram determinados preços na venda dos serviços que prestam, ou dos bens que comercializam, tendo em conta a taxa de imposto que o Estado estabelece de acordo com a sua natureza. Desta forma, através do IVA cobrado a empresa cobra do consumidor o preço da sua actividade, acrescido da parte do imposto que lhe corresponde.

Formalmente, falaríamos de uma porcentagem de dinheiro que é adicionada ao custo líquido do bem ou serviço. Assim, as empresas ocupam o importante papel de figuras intermediárias ou coletoras. Pois bem, eles recebem o valor do imposto para depois encaminhar para o fisco do país.

Exemplo de saída de IVA

Uma loja de instrumentos vende uma guitarra espanhola por 100 euros. Esse valor será aquele que o comprador ou consumidor assumirá na compra, ou seja, quanto custa o violão. No entanto, desses 100 euros, 21 representam o valor do IVA que este tipo de produto tem (atualmente, uma taxa de 21% em Espanha). Os restantes 79 euros serão considerados receitas da loja.

No final de cada período de tributação, normalmente trimestral ou anual, as empresas calculam o IVA que devem declarar ou pagar à Agência Tributária. Para isso, estabelecer a diferença entre o IVA a jusante e o IVA a montante.

IVA a pagar = IVA acumulado - IVA suportado

É comum entender o valor desse imposto repassado ou provisionado como parte da receita. No entanto, isso está errado, pois esse dinheiro não é direcionado para os cofres da empresa, mas seu destinatário final é o Estado. Isso é frequentemente criticado, já que os governantes economizam parte dos custos da cobrança, deixando-a nas mãos dos empresários e autônomos.