Consumo privado - O que é, definição e conceito

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Anonim

Falamos de consumo privado quando nos referimos às despesas realizadas por organizações, empresas, famílias e indivíduos num determinado período de tempo e para satisfazer as suas necessidades sob a forma de diversos bens e serviços existentes no mercado.

O consumo privado é uma variável especialmente importante no estudo macroeconómico e mede o valor total num período dos bens e serviços que as famílias, empresas ou instituições privadas adquirem no âmbito das respetivas atividades económicas.

Ao mesmo tempo, a própria definição de consumo estabelece que esse gasto é feito em bens finais e não naqueles direcionados à produção de outros (o que poderia ser considerado como investimento, por exemplo).

Junto com o consumo público, compõe o gasto total de um país. Dependendo da proporção existente entre consumo privado e público, é possível adquirir uma certa imagem sobre o caráter intervencionista ou não de uma determinada economia, sendo tanto mais intervencionista quanto menor for o consumo privado, e vice-versa.

Dentro da demanda agregada de uma nação, o consumo privado é o componente ou variável de maior importância e tamanho, principalmente se o país for considerado desenvolvido ou avançado. Podemos ver isso na fórmula de cálculo do produto interno bruto (PIB).

PIB = C + I + G + X - M

Onde:

  • C = Consumo privado.
  • I = O investimento.
  • G = gasto público.
  • X = Exportações.
  • M = importações.

É necessário fazer uma distinção entre consumo privado doméstico e consumo privado nacional. Assim, dependendo da origem dos bens ou serviços demandados, estaríamos antes de um ou de outro.

O consumo interno inclui os bens produzidos no mesmo país (independentemente da nacionalidade do consumidor). Já o consumo nacional é realizado por residentes no país, independentemente da origem do bem.

Principais componentes do consumo privado

Os principais componentes do consumo privado são:

  • Aluguel disponível: Diretamente relacionado ao consumo final. Assim, quanto maior a renda disponível, maiores as possibilidades de consumo para as empresas ou famílias.
  • Renda permanente: É uma espécie de gasto ou consumo médio realizado por uma família ou empresa comercial em um período normal de atividade econômica. Ou seja, eventuais despesas imprevistas não são consideradas.
  • Hipótese do ciclo de vida: Geralmente, considera-se que existe um comportamento pelo qual os indivíduos realizam ações de poupança para o futuro. Isso supõe um controle no consumo atual ou presente com antecipação de fazê-lo no futuro.
  • Efeito-riqueza: Indica que a renda obtida com os salários em um período de tempo não é determinante ao consumir. Isso ocorre porque a riqueza já possuída ou anteriormente conquistada também é levada em consideração.

Existem, por sua vez, outras variáveis ​​que influenciam significativamente o comportamento das pessoas quando se trata de suas decisões de consumo. Referimo-nos, por exemplo, a previsões econômicas, expectativas inflacionárias, dados de emprego para seu país ou as possibilidades de financiamento que eles podem acessar (especialmente se o ativo a ser adquirido é de alto valor). Em outras palavras, a confiança é um elemento-chave para o consumo privado.