Economia Laranja - O que é, definição e conceito - 2021

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Economia Laranja - O que é, definição e conceito - 2021
Economia Laranja - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

Economia de laranja é o nome do conjunto de atividades que consistem na transformação de ideias em bens e serviços de natureza cultural. Nesse sentido, dentro da economia da laranja, o valor é determinado pelo seu conteúdo de propriedade intelectual.

A economia laranja se refere ao mundo da cultura, da indústria criativa e da criação de conteúdo. Assim, o universo laranja é denominado todas as atividades que transformam o conhecimento em um bem ou serviço que busca promover, além do benefício econômico, o desenvolvimento da cultura e da criatividade. Ou seja, atividades que, como o cinema, estão inseridas no mundo da cultura.

A economia laranja deve seu nome à associação da cor laranja com a cultura e a indústria criativa.

Como dissemos, além do lucro, a economia laranja busca o desenvolvimento e a promoção da cultura.

Quais atividades a economia laranja integra?

Como dizíamos, a economia laranja se refere a todas as atividades que estão diretamente relacionadas ao mundo da cultura, da arte ou da criatividade. Nesse sentido, uma série de atividades que consistem em transformar ideias em bens e serviços relacionados ao mundo da cultura.

Assim, podemos resumir as atividades que esta economia integra nas seguintes:

  • Economia cultural.
  • Indústrias criativas.
  • Suporte à criatividade.
  • Produtos, serviços ou desenvolvimentos relacionados ao mundo da cultura.

Porém, por se tratar de um termo em desenvolvimento, mais atividades poderiam ser incorporadas ao relacionamento.

Origem da economia laranja

O conceito foi divulgado pela primeira vez em 2013. Durante conferência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi apresentada a publicação de um livro sobre economia cultural e criativa. Uma economia que os autores desse livro chamaram de "economia laranja". Nesse sentido, Iván Duque e Felipe Buitrago, consultores do BID, moldaram um conceito que, a seu ver, foi apresentado como “uma oportunidade infinita”. Assim, os autores destacaram a necessidade, assim como a economia verde, de cunhar um conceito que buscasse promover a cultura e a ideação nos países.

Nessa linha, a cor laranja foi selecionada, dada a relação entre essa cor e o mundo da cultura.

Assim nasceu o que hoje, cada vez mais gente, chama de economia da laranja. Sendo o objetivo do seu nascimento promover uma série de setores, entre os quais está o cultural e criativo, que foram considerados pouco promovidos pelos Governos. Com o objetivo de promover e promover estes setores, os autores do referido livro publicaram uma série de cifras que mostraram os grandes benefícios da economia laranja, bem como da promoção do talento e da cultura nos países. Principalmente nas economias em pleno desenvolvimento, onde a cultura ainda é um grande problema diante dos indicadores.

O que é a economia laranja depois?

Como dissemos, o que a economia laranja está procurando é a tente promover a cultura nos países onde ela não está sendo promovida. Dadas as necessidades de promoção da cultura de muitas economias emergentes, os agentes do BID cunharam o termo para tentar desenvolver esse déficit. Nesse sentido, ao promover a cultura e a criatividade, pretende-se profissionalizar um setor que, historicamente, nunca se profissionalizou. Principalmente, levando em conta a necessidade de promoção desse setor.

Em suma, a economia laranja aparece como um movimento que busca dar voz a esse setor. Por meio desse conceito, o BID, assim como os autores, buscou promover um setor de vital importância para o desenvolvimento das pessoas. Por isso, levando em consideração a capacidade desse setor, os autores propõem o desenvolvimento de planos de ação e linhas de trabalho para promover o conceito nos países com maior carência de cultura.

Por fim, em síntese, podemos dizer que a economia laranja busca profissionalizar a criatividade e a inovação. Além disso, promover a transmissão de conhecimentos, bem como de cultura para as gerações futuras. Assim, a ideia central partiu do desenvolvimento e extração do potencial econômico do setor cultural e criativo. Ao mesmo tempo, criando condições para a sustentabilidade das organizações e agentes que compõem este setor. Muito alinhado, também, como afirmam os autores, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).