Fluxo monetário - O que é, definição e conceito

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Anonim

O fluxo monetário é o conjunto de pagamentos realizados por consumidores e empresas. O primeiro, para adquirir bens e serviços, e o segundo, para recompensar os trabalhadores pelos serviços prestados.

O fluxo monetário, em outras palavras, refere-se aos movimentos de dinheiro feitos pelos diferentes agentes do mercado.

Ressalte-se que o fluxo monetário faz parte do Fluxo circular de receita. Este é um modelo que explica como o dinheiro passa pelas mãos dos diferentes agentes que atuam em uma economia.

Dentro desse fluxo circular, encontramos o fluxo monetário e o fluxo real. Este último se refere à transferência de bens e serviços, bem como aos fatores de produção (como terra ou trabalho).

Fluxo monetário e teoria econômica

A importância do fluxo monetário tem sido objeto de debate na teoria econômica. Alguns estudiosos argumentam que, no longo prazo, a quantidade de dinheiro não tem impacto sobre a economia real.

Visto de outra forma, embora um aumento na quantidade de notas e moedas gere um maior consumo no curto prazo, não produz uma alteração nos preços relativos (a taxa de um bem expressa em termos de outras mercadorias) ou no nível de Produção. Isso é conhecido como neutralidade do dinheiro.

Porém, para a teoria keynesiana, no curto prazo pode ser importante, por exemplo, aumentar a oferta de moeda para incentivar o gasto privado. Isso, principalmente em tempos de desaceleração econômica.

Isso está relacionado ao conceito de ilusão monetária, que é o efeito que ocorre quando um agente age guiado por variáveis ​​nominais, sem levar em conta as variáveis ​​reais. Isso acontece, por exemplo, se uma pessoa percebe um aumento nominal em sua renda e pensa que está em uma situação melhor onde pode gastar mais. Porém, se os preços da economia tiverem subido mais do que sua renda (desde a última vez em que recebeu aumento), o agente terá empobrecido, ou seja, seu poder de compra terá diminuído.

Por fim, podemos citar que o fluxo monetário foi importante, por exemplo, quando os Estados Unidos enfrentaram a Grande Recessão que saiu da bolha do subprime de 2008. Diante da crise, foi implementado um plano de estímulo monetário para injetar dinheiro na economia norte-americana.