Fundo garantido - O que é, definição e conceito

Um fundo garantido é um produto estruturado na forma de um fundo de investimento. Nela, o cliente participa da evolução de alguma variável financeira, mantendo garantido parte ou a totalidade do capital aportado no vencimento.

Um fundo garantido é um instrumento de investimento coletivo, gerido por uma entidade gestora através de um veículo específico. Nesse tipo de instrumento financeiro, o investidor (cliente) participa da evolução de alguma variável financeira. Ou seja, você assume o risco de investir em uma série de ativos. Porém, manter e garantir a totalidade, ou parte, do capital contribuído para o vencimento.

Essa garantia para o investidor depende de dois níveis:

  1. Da qualidade do crédito (é cobrado pelo risco de insolvência ou risco de crédito) dos ativos que repalde o fundo (obrigações e derivados).
  2. Fiança de balanço de instituição financeira ou, na sua falta, de fiança interna. Tudo isso, sob a supervisão da comissão correspondente do mercado de ações.

Esses produtos costumam ter janelas de liquidez, que são definidas no prospecto do fundo, indicando o custo em termos de taxas de resgate.

Como você constrói um fundo garantido?

Em relação à técnica de estruturação, podemos dizer que, basicamente, este tipo de produto é construído com os seguintes ativos:

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  • Ativos de renda fixa: Na maioria dos casos, bônus de cupom zero. Portanto, precisaremos trazer o valor final do capital garantido para o valor inicial (valor presente). Depois de descontar, com a matemática financeira, esse valor, alocaremos uma parte desse capital para o investimento no título de cupom zero. Este, no final do período de investimento, será o capital garantido (por exemplo, 100%).
  • Uma opção financeira: Será a parte da reavaliação que é oferecida ao cliente sob a forma de rentabilidade. Tudo isso, dependendo da evolução de uma determinada variável financeira.

O normal é que haja uma comissão de gestão. Esse será o percentual que o gerente deseja obter lucro, portanto terá que ser descontado do valor inicial. Portanto, quanto maior a comissão, menor a rentabilidade oferecida ao cliente.

Exemplo de estruturação

Vamos imaginar que temos os seguintes dados:

PRAZO5 anos
NOMINAL10.000.000 €
CAPITAL GARANTIDO100%

O ativo subjacente no qual está sendo estruturado é a evolução do Ibex 35. Portanto, estaríamos comprando uma opção de compra europeia do Ibex 35.

CUPOM BOND TIPO ZERO1 %
OPÇÃO EUROPEAN CALL IBEX 358,49%

Quanto vamos gastar com o Título de Renda Fixa para garantir 100% do capital no vencimento?

Título: (Capital Nominal x Garantido) / (1 + Taxa de título de cupom zero) Tempo

Bônus: (10.000.000 x 100%) / (1 + 1%) 5 anos = € 9.514.656,88

Quanto resta disponível?

Disponível: Nominal - Título de cupom zero nominal - Comissão (se houver)

Disponível: 10.000.000 - 9.514.656,88 = € 485.343,12

Agora vamos calcular o valor da opção (€) para saber a percentagem de participação que vamos oferecer ao cliente.

Valor da opção (€): Valor da opção (%) x Nominal

Valor da opção (€): 8,49% x 10.000.000 = € 849.000,00

Porcentagem de participação (%): Valor final / valor inicial

Percentagem de participação (%): € 485.343,12 / € 849.000,00 = 57,16%

Por fim, aplicamos a porcentagem de participação à observação na maturidade:

Valor IBEX 35 inicial10.000
Valor Final IBEX 3511.235
Cupom oferecido ao cliente7,06%

Cupom: porcentagem de participação (%) x MAX (0; (IBEXt = 5-IBEXt-5) / IBEXt-5)

Cupom: 57,16% x (11.235 - 10.000 / 10.000) = 7,06%

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