O que acontecerá com a cidade e seus empregos após o Brexit?

Anonim

Londres, a capital financeira mais importante da União Europeia, sofre com o Brexit. Uma cidade financeira que rivaliza com a imponente cidade financeira de Nova York está em risco, e com ela milhares de trabalhadores que veem seus empregos comprometidos.

Aos diferentes serviços financeiros da cidade, chegam diariamente ao trabalho cerca de 730.000 trabalhadores numa cidade onde vivem apenas 11.000 pessoas.Tanto os trabalhadores quanto os bancos começam a fazer perguntas, como: e se esse acordo for alcançado? O que eu faço com minhas operações? E se no final ele não sair?

Lugares como Paris ou Frankfurt se opuseram à possibilidade de conquistar a posição de cidade financeira da União Europeia. Outras cidades como Amesterdão e Lisboa também têm interesse em obter aquela sede privilegiada. Na verdade, na Holanda já se iniciou uma campanha chamada “Bem-vindo à Europa” e em Frankfurt há outra nas redes sociais que é reconhecida pela frase “Bem-vindo a Frankfurt O que podemos fazer por você?”. No momento, Madrid e Barcelona não se falaram.

E o que acontece se nenhuma delas cumprir os requisitos para ser a cidade financeira da União Europeia? E se nenhum pudesse se igualar à cidade de Londres? Não seria tão irracional se não pudesse haver uma cidade, mas várias. Ou seja, uma distribuição de vagas de acordo com a especialidade de cada um, aproveitando assim as potencialidades de cada uma dessas cidades.

Também existe a possibilidade de que muitas barracas da cidade tenham que procurar muito mais longe, como em mercados asiáticos como Cingapura ou ShangKong. Este último é o resultado da combinação de Xangai e Hong Kong, os dois centros financeiros da China.

Apesar da saída da União Europeia, a chama ainda poderia se manter viva diante da possibilidade de que a cidade financeira por excelência continue sendo Londres. Tudo dependeria de um acordo que regulasse as relações entre os bancos e a livre circulação dos trabalhadores, que é intermediário, porque foi esse o primeiro motivo pelo qual o Reino Unido decidiu abandonar a União Europeia.