Empréstimo tóxico - O que é, definição e conceito - 2021

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Empréstimo tóxico - O que é, definição e conceito - 2021
Empréstimo tóxico - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

Um empréstimo tóxico é aquele que tem baixa probabilidade de cobrança. Porém, a instituição financeira credora não prevê esse cenário, ou o ignora, ao avaliar o cliente.

Ao reconhecer o verdadeiro nível de risco do crédito concedido, o seu valor deve ser ajustado nas demonstrações financeiras para um valor mais real. Conseqüentemente, o credor sofre perdas.

Crédito tóxico, para o credor, é uma espécie de ativo tóxico, que é aquele cujo valor contábil é superior ao seu preço de mercado. Portanto, é difícil vender ou negociar esse empréstimo por liquidez.

A origem dos empréstimos tóxicos

A origem dos empréstimos tóxicos está principalmente nas decisões das instituições financeiras. Isso, quando os empréstimos são concedidos a clientes com perfis de alto risco.

O banco pode tomar esse tipo de decisão para expandir suas operações. Por exemplo, você pode estar procurando atrair mais clientes com baixa renda ou situação de emprego instável. No entanto, se você não diversificar seu portfólio o suficiente, os níveis de inadimplência podem aumentar perigosamente. Conseqüentemente, o credor pode até ir à falência.

Vale ressaltar que os órgãos reguladores estaduais também desempenham um papel importante na supervisão das políticas das instituições financeiras.

Exemplo de empréstimos tóxicos

Um exemplo de empréstimos tóxicos são as hipotecas subprime que originaram a crise econômica de 2008 nos Estados Unidos e que surgiram da flexibilidade dos bancos para conceder financiamentos. Desta forma, pessoas com uma categoria de crédito duvidosa puderam acessar uma casa.

A crise do subprime foi acompanhada por um aumento acentuado dos empréstimos inadimplentes e do nível de execuções hipotecárias. Em outras palavras, os bancos tiveram que sair e vender as casas hipotecadas para pagar as dívidas.

No entanto, os preços dos imóveis sofreram queda, gerando prejuízos não só para as empresas, mas também para os investidores no mercado de ações. Isso afetou não apenas o setor imobiliário, mas toda a economia americana e de outros países devido aos laços comerciais e financeiros.