Cambista - O que é, definição e conceito

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Anonim

O doleiro é a pessoa cujo negócio é trocar uma moeda por outra emitida em um país ou área diferente.

Isso significa que um doleiro, por exemplo, pode receber dólares e entregar euros. O lucro do trader está na diferença entre o preço de compra e o preço de venda de cada moeda negociada.

Para melhor explicar o que foi dito acima, vejamos o caso das casas de câmbio que compõem o mercado paralelo de câmbio no Peru. Nesses negócios, o dólar pode registrar um preço médio de compra de S / 3,33 (soles peruanos) durante um dia útil. No mesmo dia, o preço de venda da moeda norte-americana será, por exemplo, S / 3.345.

Características do comércio de cambista

Entre as características do comércio de cambista estão:

  • A lucratividade não depende apenas do spread entre as taxas de câmbio de compra e venda. A atividade pode exigir despesas administrativas que devem ser deduzidas para o cálculo do lucro líquido, por exemplo, o aluguel de um imóvel.
  • O comércio pode ser exercido de várias formas, principalmente em casas de câmbio. Outra modalidade é o autônomo na via pública.
  • É uma profissão com alta exposição ao crime, em comparação com outros empregos. Isso, devido ao manuseio de grandes somas de dinheiro. Esse fator é relevante, sobretudo, em cidades e países com altos níveis de insegurança cidadã.
  • O doleiro guarda dinheiro, sobretudo, das moedas mais utilizadas em seu país. Normalmente é a moeda local e outras amplamente utilizadas no mundo, como o dólar e o euro.

História dos cambistas

Os cambistas existiam desde a Idade Antiga, pelo menos desde a época do Império Romano. Lembremos que em um capítulo da Bíblia, Jesus Cristo expulsa um grupo de mercadores do Templo de Jerusalém. Neste local os 'quermatistes' ofereciam seus serviços, aos quais os visitantes vinham trocar seu dinheiro.

Somente com a moeda local, os peregrinos que chegavam a Jerusalém para a Páscoa podiam pagar seus impostos e comprar animais para sacrifícios religiosos.

Mais tarde, na Idade Média, os cambistas frequentavam as feiras que se realizavam nas cidades mais importantes. Desta forma, as transações entre comerciantes de diferentes origens foram facilitadas. Vale ressaltar que na Idade Média as moedas eram cunhadas por diferentes reinos. Assim, os comerciantes tinham que trocar dinheiro com freqüência para operar em diferentes lugares.

Naquela época, circulavam apenas moedas metálicas (a nota não existia). Por isso, o doleiro deve ter conhecimentos de metalurgia. Da mesma forma, são necessárias noções de metrologia para calcular o peso das moedas e para tratar adequadamente essa informação.

Nesse ponto, é importante destacar que as empresas de intermediação financeira são conhecidas como bancos por causa dos bancos ou mesas onde operam os cambistas. Isso, durante a Idade Média, nas praças das cidades italianas.

Isso se explica porque os primeiros banqueiros também eram cambistas. Assim, eles trocavam moedas estrangeiras pela moeda local, e também ficavam com o dinheiro dos visitantes enquanto eles estavam fora da cidade. Em outras palavras, eles ofereceram a abertura de depósitos.