Escolha pública - O que é, definição e conceito

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Anonim

A eleição pública é uma teoria que tenta explicar como as autoridades tomam decisões políticas em seu benefício pessoal. Isso, em vez de otimizar o bem-estar comum.

Isso significa que os governantes agem com base no interesse individual. Isso, ao invés de maximizar o benefício de seus representados.

A teoria da escolha pública nos permite entender melhor como as decisões de políticas públicas são moldadas. Dessa forma, os agentes podem desenvolver previsões mais precisas.

Origem da teoria da escolha pública

A teoria da escolha pública foi inicialmente desenvolvida por James M. Buchanan. Seu objetivo era refutar a suposição de que os políticos agem em benefício de seus eleitores. Assim, ele analisou as variáveis ​​ou incentivos que influenciam as decisões das autoridades.

Notavelmente, Buchanan ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 1986 por suas contribuições à teoria da escolha pública.

Características da teoria da escolha pública

Entre as características da eleição pública estão:

  • Parte do individualismo metodológico, ou seja, o indivíduo passa a ser a unidade de análise relevante.
  • Também é conhecido como "política sem romance".
  • Relaciona-se, no âmbito das políticas públicas, com a teoria da escolha social. Esta é uma aproximação matemática que tenta explicar como o interesse individual afeta a decisão do eleitor. Este estudo foi desenvolvido pelo economista Kenneth J. Arrow.
  • Buchanan observou que as consequências das políticas públicas devem ser suportadas por todos os cidadãos, e não apenas pelas autoridades.
  • Ao que foi afirmado no ponto anterior, acrescenta-se que os fundos públicos pertencem a todos os contribuintes. Portanto, de acordo com Buchanan, os cidadãos devem ter acesso a mecanismos legais que lhes permitam monitorar as decisões de seus governantes.

Compare com a escolha privada

A teoria da escolha pública nos permite observar como ela difere da escolha privada. Neste último caso, a decisão afeta apenas o indivíduo ou entidade que a toma. Por exemplo, vamos imaginar que uma pessoa compra um carro. Esta decisão é voluntária e o vendedor deve aceitar as condições da transação.

No entanto, nas decisões de política pública, todos os contribuintes arcam com os custos. Por exemplo, suponha que o governo anuncie a construção de uma nova rodovia. Em seguida, faz licitação e entrega a concessão a uma empresa que, para financiar parte da obra, impõe a cobrança de pedágio.

No exemplo anterior, podemos perceber como uma decisão de política pública, que seguramente contou com o apoio de um setor da população, afetou, em geral, todos os cidadãos que circulam na via a ser renovada.