A curva de contrato é uma representação gráfica e matemática dos pontos eficientes no sentido pareto na distribuição entre dois indivíduos com duas cestas de bens para consumir. É uma ferramenta presente no estudo das relações de troca entre os atores econômicos.
Este mecanismo é o resultado da construção de uma caixa Edgeworth. Assim, como forma de colocar situações de distribuição de bens a serem consumidos, juntando-se os pontos eficientes de pareto resultantes da consideração das dotações iniciais de bens e das curvas de indiferença ou utilidade dos indivíduos participantes do sistema de trocas. Por isso, é um instrumento muito presente no campo da microeconomia.
Por definição, a curva de contrato identificará aqueles pontos chamados de equilíbrio. Pontos em que há coincidência ou tangência entre as utilidades de ambos os participantes, expressa por meio de suas curvas de indiferença. Em outras palavras, as razões marginais de substituição de ambos coincidem.
Da mesma forma, a curva de contrato pode ser obtida como resultado do estudo de atribuições de fatores de produção de quantidades de diversos bens. Nesse caso, falaríamos da coincidência de ambas as taxas marginais de substituição de fatores em sua produção.
Representação gráfica da curva de contrato
O fato de esses pontos que formam a curva estarem em equilíbrio teoricamente supõe que nessas situações não haja realocações. Redesignações que, nesse sentido, permitem que um indivíduo seja mais útil sem prejudicar o outro.
É importante observar que a curva de contrato começa e termina graficamente nos pontos 0 ou origem de cada indivíduo. Dentro da caixa Edgeworth, o canto inferior esquerdo e o canto superior direito atuam como eixos dos diagramas de cada parte. Dessa forma, a curva de contrato vai diagonalmente, de um ponto a outro. Desta forma, cruzando os pontos de equilíbrio eficientes para ambos os indivíduos no sentido de Pareto.
Ao mesmo tempo, deve-se observar que não é estritamente necessário que a curva passe pelo centro exato do gráfico, o que equivale à distribuição eqüitativa dos bens. Visto que os dotes iniciais de cada indivíduo são muito importantes na hora de realizar um estudo de eficiência na distribuição e nas condições deles.
Dica do Editor: Edworth Box