Período de carência - O que é, definição e conceito

O período de carência é um atraso ou diferimento de pagamento incluído em muitos tipos de relação contratual. Envolve um período de tempo de isenção do cumprimento de um contrato.

O estabelecimento de um determinado período de carência traduz-se na não obrigatoriedade do cumprimento de determinadas condições em fase temporária. A referida violação pode ser total e parcial.

Normalmente, este tipo de condições temporárias são pactuadas nos diversos contratos entre os agentes econômicos. Ou seja, seja qual for a natureza da relação contratual, é possível estabelecer prazos de carência previamente acordados.

Em seguida, a presença dessas deficiências costuma ser refletida por meio de cláusulas específicas que indicam o prazo acordado no início.

Características de um período de carência

Geralmente, os períodos de carência existentes compartilham vários recursos a serem considerados. Dentre eles, destacam-se os seguintes:

  • Formalização: São previamente pactuados e formalizados por meio de contrato ou apólice.
  • Grau de deficiência: As condições a serem pausadas por meio de uma deficiência podem ser totais ou parciais. No caso de parcelamento, este pode ser cancelado temporariamente ou reduzido em percentual específico. A modalidade em que apenas os juros gerados seriam pagos, e não parte do principal, nos empréstimos bancários é muito comum.
  • Data de início da graça: Há momentos em que a carência é aplicada no início, como forma de oferecer e atrair novos clientes. Por outro lado, em setores como os seguros, é comum que sejam estabelecidos períodos mínimos de tempo para a aplicação do contrato.
  • Sentido vantajoso ou de incentivo: A possibilidade de estabelecer prazos de carência funciona frequentemente como incentivo à contratação de seguros, empréstimos hipotecários ou qualquer outro produto similar que tenha esta característica.
  • Contingências: A aplicação de deficiências pode ser a pedido do cliente, de forma voluntária ou devido ao aparecimento de outros fatores como desemprego, doença …
  • Mudança de maturidade: A adoção de um período deste tipo supõe, simultaneamente, o atraso da data de conclusão do contrato no mesmo período de tempo.
  • Modificação de outras condições: Às vezes, ao estabelecer uma deficiência, o contrato indica a modificação necessária de outras condições. Um exemplo disso pode ser um aumento nas próximas parcelas ou o impacto de uma taxa de juros mais alta.

Aplicações práticas de um período de carência

No dia-a-dia econômico, há exemplos comuns de prazos de carência estabelecidos em todos os tipos de contratos.

Os exemplos de aplicação mais comuns estão nas seguintes áreas econômicas:

  • Empréstimos e créditos: Setores como o bancário estabelecem relações contratuais entre a entidade e o cliente, por meio de empréstimos e créditos de toda espécie. É normal que existam condições acordadas em que o cliente deixa temporariamente de pagar as taxas de devolução a título de vantagem.
  • Apólices de seguro: As seguradoras estabelecem este tipo de condições em quase todos os seus produtos. As apólices trabalham com deficiências que impedem a contratação de seguros para eventos próximos e que não têm gerado taxas suficientes. Nesse momento, a cobertura não é totalmente aplicada.
  • Mercado de ações: Em termos de emissões de valores mobiliários, é usual aplicar prazos de carência até ao primeiro pagamento de aquisição de valores mobiliários.
  • Áreas jurídicas: Além de setores como seguros e finanças, existem outras aplicações de deficiências na vida cotidiana. Principalmente nas relações trabalhistas e jurídicas. Um exemplo simples seria a falta de pagamento de abonos ou alimentos por decisão judicial, bem como multas e penalidades.

Muitas vezes, o conceito de período de carência é frequentemente identificado ou confundido com o de período de moratória. Porém, na prática econômica a diferenciação entre os dois é que a deficiência costuma estabelecer a manutenção do pagamento de juros e a isenção do principal.

No entanto, essa diferenciação costuma ser menos rígida e condicionada às características estipuladas em cada contrato ou apólice.

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