Sociedade anônima - O que é, definição e conceito

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Anonim

A sociedade anónima, também conhecida pela abreviatura S.A., é uma espécie de sociedade comercial em que a responsabilidade dos sócios se limita ao capital com que contribuíram.

A corporação é o exemplo mais claro de sociedade capitalista no mundo empresarial e econômico. Como sua principal virtude, eles têm a capacidade de canalizar pequenos volumes de capital que podem posteriormente desenvolver grandes investimentos produtivos.

Principais características da corporação

Os participantes neste tipo de sociedade comercial possuem ações, que podem vender livremente nos mercados. Ou seja, têm a denominação de sócios transferíveis. Por outro lado, os acionistas de uma sociedade anónima costumam reunir-se de vez em quando (normalmente por períodos de um ano) em assembleia geral, local onde as medidas e decisões que transcendem e que acabam por ser fundamentais na vida de a empresa.

No entanto, os sócios geralmente não têm relação direta com o futuro da empresa da qual são coproprietários, exceto se essa função tiver sido atribuída a eles pelo estatuto social ou por deliberação da assembleia geral. Essa tarefa normalmente recai sobre os diretores da empresa.

A separação que muitas vezes existe entre propriedade e controle nessas empresas é geralmente muito positiva, visto que a gestão costuma ser assumida por uma administração mais profissional preparada para este tipo de projeto, priorizando a busca por maiores benefícios para os sócios, deixando para trás possíveis interesses.

Uma das chaves para o sucesso e expansão das empresas a nível global é que melhoram o financiamento da empresa por terem pequenas participações na maioria dos casos, o que as torna fáceis de colocar e comercializar no mercado. Alternativamente, neste tipo de empresa não há número máximo de sócios e nem capital máximo, portanto, suas possibilidades de crescimento são consideráveis.

No entanto, é de notar que a responsabilidade dos sócios neste caso é limitada, e que estes têm a possibilidade e o direito de conhecer em primeira mão a gestão que os administradores estão a realizar. Para tal, podem recorrer ao Conselho de Administração ou às auditorias como instrumentos de controlo e fiscalização, nomeadamente nos casos em que considerem que a gestão da sociedade não está a ser efectuada de forma adequada ou que pode estar em situações de risco.

Em Espanha, por exemplo, a abertura de uma sociedade anónima exige atualmente um investimento inicial de cerca de 60.000 euros, como capital mínimo.