Um modelo relacional consiste em representar dados por meio de tabelas relacionadas cujas linhas são chamadas de tuplas e as variáveis de colunas, formando assim um banco de dados
Eles foram criados em 1970 por Edgar Frank Codd, um funcionário da IBM em San José (Califórnia). Seu funcionamento é muito simples. Eles são baseados na teoria dos conjuntos e na lógica dos predicados.
Eles são representados com tabelas de dados, de forma que as linhas são os diferentes casos e as colunas os campos a serem estudados. É amplamente utilizado para gerenciar dados dinamicamente.
Termos formais do modelo relacional
Há uma série de termos formais que correspondem a expressões informais. É conveniente conhecê-los para familiarizar-se com eles. Na prática, são utilizadas expressões simples, mais fáceis de entender.
- A relação, que é o termo formal, tem seu equivalente informal na tabela.
- A tupla nada mais é do que um registro que é representado nas linhas da tabela e o atributo é uma coluna ou campo.
- Cardinalidade se refere ao número de linhas ou registros e grau é o número de colunas ou campos.
- Finalmente, a chave primária é um identificador único para cada caso.
Como funciona o modelo relacional
Embora veremos no exemplo final, vamos mostrar como funciona. Lembre-se de que as próprias tabelas já estabelecem relações entre os dados, daí o nome. Na verdade, ele é regido por algumas regras simples, que são as seguintes:
- As tabelas são o centro do modelo e os dados devem ser representados nelas. As tabelas também são usadas para calcular os resultados de outros.
- A ordem de cada coluna é determinada pelo tipo de consulta realizada. Portanto, uma ordem inicial não é necessária, uma vez que cada relação é composta por um único conjunto de dados.
- Como já mencionamos, as linhas são dados ou casos, as colunas são campos ou variáveis. Por outro lado, cada célula é um registro que possui duas dimensões.
- É essencial ter um identificador único (chave primária) para cada registro. Isso permite que você estabeleça relacionamentos entre duas ou mais tabelas, usando-as como uma chave estrangeira.
Vantagens e desvantagens do modelo relacional
Este modelo relacional, como tudo o mais, tem vantagens e desvantagens.
Entre as vantagens podemos destacar as seguintes;
- Por um lado, possui processos que evitam a duplicação de dados.
- Por outro lado, garante integridade referencial, eliminando tudo o que se relaciona a um registro, quando necessário.
- Além disso, permite a normalização.
Por outro lado, entre as desvantagens ou inconvenientes temos as seguintes:
- A primeira é que ele tem limitações nas representações gráficas ou sistemas de geolocalização.
- A segunda é que os blocos de texto não são processados de forma eficiente.
Exemplo de modelo relacional
Vamos imaginar que queremos criar um modelo com fornecedores, compras, armazém (com categorias), clientes e vendas. Cada tabela representa um grupo de dados semelhantes. Estes possuem uma série de dados em colunas (campos) e cada um deles (tupla) irá em uma linha, simplificamos, apenas com o propósito de mostrar o que vimos neste artigo. Pode ser algo assim ↓
As tabelas seriam completadas, se usarmos os clientes como exemplo, com os dados de cada um deles em uma linha e o tipo (nome, sobrenome …) em uma coluna. O 1 significa "de um" e o M significa "para muitos". Refere-se ao fato de que, neste modelo relacional, as saídas de cada tabela são de um único dado, mas podem estar relacionadas a vários dos seguintes.