Economia do Império Romano

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Anonim

A economia do Império Romano foi caracterizada pela agricultura e comércio como atividades principais. Em troca da posse e exploração da terra, a população pagava impostos ao estado.

A economia do Império Romano se desenvolveu entre 27 aC e 476.

Neste artigo veremos brevemente quais foram as principais características da economia do Império Romano. Especificamente, lidaremos com os seguintes pontos:

  • Papel do Estado.
  • Mineração.
  • Atividades agrícolas.
  • Trabalhos manuais.
  • Comércio.

O papel do Estado na economia do Império Romano

A intervenção do Estado na atividade econômica não era muito comum, então a livre concorrência foi permitida. Só poderia haver intervenção do Estado se as necessidades públicas assim o exigissem.

As contas públicas da Roma Antiga eram financiadas fundamentalmente por meio de impostos diretos, pagando tributos que variavam de 5% a 10% da receita. Embora seja verdade, também existiam impostos indiretos sobre heranças, escravos, jogos de gladiadores e importação de artigos de luxo. Da mesma forma, as minas de ouro, prata e cobre também foram uma importante fonte de renda para Roma.

No capítulo sobre gastos públicos, descobrimos que Roma precisava manter um grande exército para manter seu vasto território. Assim, uma parte importante das despesas foi destinada à manutenção do exército. Também o aparato burocrático do Estado assumiu boa parte das despesas, sem esquecer os recursos usados ​​na manutenção das estradas, dos correios e das despesas do palácio.

No caso de plebeus ou soldados necessitarem de ajuda financeira, certas isenções fiscais foram concedidas ou feitas doações.

Mineração na Roma Antiga

A atividade mineira foi de grande importância como fonte de recursos para a Roma Antiga. Assim, da Gália o ferro foi obtido, enquanto as minas da Grã-Bretanha forneceram cobre e as minas de Pangeo (Grécia) ofereceram ouro.

O mármore foi obtido nas minas da Ilha de Paros e da Pentélica, cujo comércio se estendia da Grécia à Península Ibérica. Por outro lado, da Ásia Menor se obtinham ouro, prata, cobre e ferro, enquanto as minas do Egito forneciam o pórfiro e o mármore necessários para a construção de esculturas.

Enquanto as minas mais lucrativas ficavam nas mãos do Estado, as menos produtivas eram entregues a título de aluguel. Portanto, aqueles que os exploraram tiveram que pagar um cânone a Roma. Aqueles que exploraram as minas eram livres para escolher entre trabalho livre e trabalho escravo.

Atividades agrícolas

Na economia da Roma Antiga, a agricultura era valorizada como uma atividade de prestígio, visto que esta civilização teve como origem uma sociedade agrícola e pecuária.

Os patrícios, como a elite social, tinham vilas luxuosas e exploravam grandes extensões de terra ou grandes propriedades. Enquanto isso, os escravos se encarregavam do trabalho nos campos, onde eram produzidos vários alimentos. Esses produtos, por serem perecíveis, eram transportados diariamente para os mercados.

Também havia pequenos agricultores que possuíam pequenas propriedades ou que alugavam terras a patrícios. Em troca, os pequenos agricultores livres davam parte da colheita aos patrícios.

Artesanato

A produção artesanal era muito variada e praticamente todas as obras locais foram confiadas aos artesãos da cidade.

Além disso, os artesãos costumavam usar matérias-primas locais para o seu trabalho. Assim, profissões como carpinteiros, ferreiros e mulheres tecendo em teares desempenharam um papel importante na economia do Império Romano.

Por ser uma produção artesanal, a produção em massa raramente era usada. Apenas em certos casos, como têxteis, cerâmica ou vidro, pode ser produzido em grande escala.

Las ciudades de Asia Menor se situaron a la vanguardia en la artesanía del textil y de los tintes, sin olvidar zonas de Oriente Próximo como Beirut, Tiro, Biblos, Tiberiades y Palestina, que, a su amplio abanico de textiles, sumaban la seda procedente da China.

Na produção de medicamentos e perfumes, as cidades egípcias de Alexandria e Tebas se destacaram. Precisamente também do Egito, Roma recebeu papiro.

O comércio

Na época do Império Romano, o nível mais alto de tráfego comercial ocorria dentro das fronteiras do próprio Império.

Para facilitar a circulação de mercadorias, estradas foram erguidas e mapas e guias foram fornecidos. Por outro lado, o transporte marítimo permitiu a movimentação de importantes cargas de mercadorias. Assim, os maiores navios da época, não conseguiam transportar cargas superiores a 150 toneladas.

O porto de Ostia era vital para a economia do Império Romano, enquanto, no Oriente, o porto de Alexandria era o mais importante. Dada a importância comercial dos portos, o Estado realizou importantes obras para melhorá-los. Nesse sentido, os portos foram equipados com faróis e armazéns.

Justamente a atividade portuária implicava a necessidade de complementos de empregos e serviços como os de barqueiro, carpinteiro e operário de corda. Esses profissionais passaram a formar associações denominadas collegia, tudo com o objetivo de proteger seus interesses.

Certos meses, más condições climáticas, forçaram o comércio a parar. Era o que ficou conhecido como “mar fechado”. Para promover a segurança do comércio marítimo, apenas foi autorizado o comércio de cabotagem, onde o navio navegava próximo à costa.

A balança comercial foi deficiente para o Império Romano, que importava artigos de luxo como marfim, especiarias, unguentos, animais exóticos, seda e pedras preciosas. Tudo isso exigia pagamentos em ouro e prata. Esse tipo de importação era prejudicial à economia do Império Romano.