Feliz Dia da Educação Financeira!

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Anonim

Hoje, como todo 5 de outubro, é comemorado o Dia da Educação Financeira. Um dia que, após a leitura do artigo, estará em alta na sua agenda no próximo ano.

Hoje, como todo 5 de outubro, o Dia da Educação Financeira é comemorado em toda a América Latina. Aunque pueda desconocerse la existencia de dicho día, cabe añadir que esta cita lleva celebrándose en todos los países de habla hispana, cada primer lunes de octubre, desde el año 2015. Un día que, dicho sea de paso, ya se ha integrado en el calendario oficial, pues debemos destacar que, entre los encargados de promover dicha cita, aquellos que asumen la tarea de elaborar y celebrar dicho día, al menos en España, son la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), en colaboración con el Banco de Espanha; tudo isso, sob os princípios da OCDE.

Neste dia, como o próprio nome indica, a missão dos organizadores, bem como de quem a partilha, é promover a educação financeira na sociedade, bem como a sua implementação nas salas de aula, conforme estabelecido no Plano de Formação Financeira promovido pela tais organismos. Pois bem, esse dia, tal como anuncia o portal web por eles criado, tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a necessidade de termos uma educação financeira que nos permita compreender minimamente a economia que nos rodeia e que nos afecta, na mesma. forma que permitimos compreender como funciona o dinheiro, bem como a cultura da poupança.

No entanto, embora nos pareça óbvio, os dados não mostram o mesmo a este respeito. Nesse sentido, os estudos refletem como a educação financeira continua sendo uma questão pendente para os cidadãos, pelo menos na Espanha. De acordo com o último relatório PISA da OCDE, o nível de estudantes espanhóis em dinheiro, economia e finanças está treze pontos abaixo da média global. Alguns dados que devem nos preocupar, pois colocam o país abaixo dos demais países membros em uma questão que deveria ser prioritária para o país.

No entanto, os dados são mais preocupantes quando medimos a incidência de tais notificações na população adulta. Neste sentido, conforme indicado pela autoridade monetária a este respeito, o conhecimento de finanças continua a ser o mais resistente aos cidadãos do país. Segundo os últimos estudos da financeira Nationale-Nederlanden, 44% dos espanhóis têm dificuldades reais para compreender os aspectos básicos da economia que os rodeia. Tudo isto, apesar de, tal como recolhe o mesmo estudo, existir um consenso em que 77% dos pais inquiridos consideram que a educação financeira deve ser uma disciplina obrigatória nas escolas.

E é isso, devemos saber que a educação financeira, assim como os valores na nossa infância, é de grande importância para o nosso desenvolvimento humano e social. Desde que nascemos, estamos totalmente relacionados com recursos, bens, serviços, dinheiro como meio de pagamento, entre outros assuntos relacionados a este assunto. Bem, pela simples razão de que precisamos de recursos para sobreviver, precisamos de educação financeira para administrar esses recursos. Uma educação financeira que, pelo menos uma vez por ano, tenha um dia que destaque tal relevância.

No entanto, embora os estudos se refiram à Espanha, a ideia subjacente permanece inalterada para todos os países de língua espanhola: a educação financeira é essencial.

Por que a educação financeira é importante?

A educação financeira é uma ferramenta essencial para compreender o mundo que nos rodeia.

Desde pequenos, o dinheiro e as finanças fazem parte da nossa vida. Da mesma forma que em nossa infância enchíamos o cofrinho para comprar uma bicicleta, trocávamos moedas por sacos de guloseimas e trocávamos adesivos no pátio da escola. Quando crescemos e nos tornamos adultos, essas transações e negociações, empréstimos com terceiros, assim como tudo o que foi mencionado anteriormente, continuam presentes em nossas vidas, só que assumem formas mais complexas que dificultam o relacionamento.

Porém, se há algo que, da mesma forma, está presente ao longo de nossas vidas, é a falta de educação financeira ao longo de nosso processo educacional. E é que, exceto nas exceções em que o aluno tenha adquirido o conhecimento por conta própria ou por meio de um plano de formação particular e fora do Estado, os espanhóis não têm nenhuma disciplina específica no centro educacional que, da mesma forma. outros que ensinam competências transversais como língua estrangeira ou o uso correto da língua, ensino-lhes o uso correto dos recursos, bem como os métodos para fazer um uso eficiente e responsável dos mesmos.

Essa situação se reflete muitas vezes, quando ligamos a televisão e vemos nossos políticos, ou economistas, conversando sobre conceitos econômicos. Alguns conceitos econômicos que, como veremos a seguir, não têm a simpatia dos cidadãos, por não compreenderem seu significado e, portanto, sua importância. Nesse sentido, referimo-nos a conceitos como o prémio de risco, o IPC, o PIB, a inflação, a Euribor, o IBEX, o S&P 500, a taxa de juro, entre muitos outros.

Porém, o que é preocupante nisso não reside no desconhecimento dos conceitos em si, mas nos efeitos que as decisões adotadas, sob total desconhecimento, podem ter sobre nossa economia. Pois bem, ao ignorar conceitos como a inflação, da mesma forma, não sabemos a influência que a inflação exerce na nossa economia e nas nossas decisões económicas, por isso não podemos antecipar e tomar decisões; pois, aliás, estaremos falando de decisões que carecem de objetividade, da mesma forma que não serão adaptadas à situação que ocorre o tempo todo. Tudo isso porque essas decisões não implicam uma análise detalhada e objetiva da situação.

Esta falta de conhecimento em matéria económica é um grande problema para o cidadão, pois numa situação de subida das taxas de juro, por exemplo, o custo de uma hipoteca ou empréstimo a esse cidadão é maior do que se, conhecendo este conceito, ele havia tomado a decisão quando a política de taxas de juros não contemplava aquele aumento. Da mesma forma, ignorar o efeito da inflação sobre nossos ativos pode nos levar a situações em que, ao não proteger nosso capital, a poupança se deprecia a ponto de perder grande parte dele.

Este tipo de situação faz com que o cidadão não saiba quando tomar a decisão e com isso, é obrigado a assumir custos mais elevados e, portanto, menor rendimento disponível. Pois bem, como dissemos, a ignorância impede que sejam tomadas as decisões corretas, o que acaba por prejudicar gravemente os cidadãos e o seu bem-estar.

Um problema caro para o cidadão

Como podemos ver, os dados da Espanha são desanimadores; por isso a importância daquele dia. De acordo com o estudo que analisamos, apenas 5% dos entrevistados para realizá-lo admitem possuir todos os conhecimentos em questões econômicas; os demais, portanto, não têm a mesma capacidade, de modo que precisam de ajuda externa para se apoiar.

E é que, não saber de quais elementos é composta nossa própria folha de pagamento, por exemplo, não permite ao trabalhador saber o que paga ao Estado em impostos, bem como o que, posteriormente, receberá na aposentadoria. Devido a esse tipo de situação, esse indivíduo não consegue fazer uma previsão econômica correta e, com isso, surgem problemas. Problemas como, aliás, o facto de apenas 12% da população espanhola reconhecer, por exemplo, ter total independência na tomada de decisões financeiras. Enquanto, por outro lado, 32%, levando em consideração os baixos salários do país, têm a obrigação de destinar parte de sua receita para a contratação de consultores financeiros que se orientem por suas recomendações.

Outro exemplo muito claro da queda de quem não tem uma boa educação financeira é observado na obrigação que todos os cidadãos do país têm de fazer sua declaração de imposto de renda, para poderem pagar seus impostos. Nesse sentido, de acordo com o estudo, 60% dos pesquisados ​​admitem ter problemas reais na hora de fazer a demonstração do resultado. Apenas 40% deles sabem fazer a declaração corretamente e os demais precisam da ajuda de terceiros para fazê-la. Pelos dados que conhecemos, 26% necessitam de profissional para o realizar, com o consequente custo que, tal como no exemplo anterior, isto acarreta, 22% o fazem enviando saque para o Tesouro, enquanto 12% O restante é feito com a ajuda de um familiar ou amigo.

Isso sem falar na América Latina, onde cerca de 50% da população não tem conta bancária e tem altos níveis de informalidade trabalhista.

Este tipo de situação, infelizmente, leva o cidadão a necessitar dessa ajuda externa que, como dissemos, tem um custo. Um custo que o cidadão deve assumir, junto com o resto dos custos que, por si só, ele tem que enfrentar, pelo simples fato de não ter esse conhecimento. No entanto, estamos falando de um custo que poderá ser eliminado na sociedade do futuro, simplesmente com a aplicação de políticas que promovam a educação financeira. Pois bem, com a educação financeira não só poderemos ser mais independentes e livres, mas nossas decisões terão um melhor desempenho, da mesma forma que poderemos economizar o dinheiro que, ano após ano, temos que pagar a um “financista educado” para resolver essa problemática.

Por isso e por muitos mais motivos, Feliz Dia da Educação Financeira!