Venda a prestações - O que é, definição e conceito - 2021

A venda a prazo é um tipo de transação em que o vendedor permite que o cliente cancele o produto em diversos pagamentos futuros. Essas assinaturas costumam ser chamadas de parcelas.

Ou seja, a venda a prazo permite estender o pagamento de um bem ou serviço por um período que pode durar meses ou anos.

O objetivo da venda a prazo é dar ao consumidor a comodidade de poder cancelar um produto em partes, e não em um único desembolso que poderia ser muito alto.

Bens duráveis, como um imóvel, ou serviços caros, como uma viagem ao exterior, costumam ser vendidos nessa modalidade.

Além disso, as vendas a prazo geralmente são feitas com cartão de crédito, de forma que o cliente normalmente adquire uma dívida com uma instituição financeira. Isso é a concessão de um empréstimo que você deve pagar em várias parcelas futuras (parcelas).

Outro ponto a se levar em consideração é que cada parcela tem dois componentes: o principal do empréstimo (a parte do valor da dívida que é amortizada) e os juros (custo financeiro da compra a prazo).

Da mesma forma, devemos mencionar que em alguns casos o pagamento de uma taxa inicial é exigido no período 0 da efetivação da venda, que é uma parte do preço do produto, por exemplo, 10%. Isso acontece, por exemplo, no caso de imóveis.

Vantagens e desvantagens das vendas a prazo

Entre as vantagens da venda a prazo temos:

  • Aumenta a movimentação comercial do vendedor, à medida que o bem ou serviço se torna mais acessível.
  • Ele permite que o cliente compre produtos ou serviços caros sem ficar subcapitalizado no curto prazo.
  • Muitas vezes, é a única maneira de uma pessoa ter acesso a um bem caro, como uma casa.
  • Existem ferramentas que reduzem o risco. A entidade que financia a operação poderia exigir o próprio bem negociado como garantia, como um imóvel. Então, em caso de inadimplência, o banco toma posse da casa e pode vendê-la para recuperar o empréstimo concedido.

No entanto, as vendas a prazo também têm desvantagens:

  • Sempre há um percentual de clientes que não cumprem com o cancelamento da dívida. Isso é conhecido como risco de crédito.
  • Pode incentivar perigosamente o consumismo em um determinado setor da população que é vulnerável à inadimplência, por exemplo, se você perder o emprego.
  • Tendo em conta os dois pontos anteriores, a instituição financeira deve gerir adequadamente a aprovação dos créditos (e as taxas de juro impostas), bem como a gestão da cobrança da sua carteira de clientes. Caso contrário, o negócio pode se tornar insustentável.
  • Custos financeiros mais elevados são gerados para o cliente. Isso porque, como falamos anteriormente, cada parcela inclui juros. Ou seja, não só o valor da venda é distribuído entre os períodos, mas há um custo adicional para o valor do dinheiro ao longo do tempo.
  • O cliente sente-se satisfeito neste momento, mas no futuro devemos ter em conta que terá de arcar com a responsabilidade de cancelar uma dívida, o que pode gerar stress e um eventual conflito com o credor.

Venda parcelada e juros

Como já mencionamos, essa forma de pagamento normalmente envolve a cobrança de juros. Dependerá da taxa de juros que, por sua vez, é determinada com base no nível de risco de crédito.

Isso significa que a taxa de juros será tanto maior quanto maior for a probabilidade de inadimplência. Este é definido a partir de diferentes variáveis ​​como o histórico de crédito do devedor e o prazo de crédito (quanto menor o prazo do financiamento, maior a possibilidade de reembolso e vice-versa).

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