A venda vinculada consiste na estratégia de oferta de um produto (vinculado ou vinculado), condicionando a transação à aquisição de outro bem (vinculado ou vinculado).
As vendas vinculadas podem ser justificadas por motivos relacionados à qualidade, reputação ou bom uso dos produtos ou serviços.
Assim, por exemplo, um fabricante de impressoras pode vender seus produtos com a condição de que também comprem tintas por ele fabricadas. O produtor poderia justificar esse requisito, ressaltando que suas tintas garantem um ótimo desempenho e qualidade de impressão.
Outro exemplo de venda vinculada é quando uma companhia telefônica é dominante no mercado de provisão de Internet e exige que os consumidores também adquiram o serviço de telefonia fixa.
Vendas empatadas e competição
Por meio da estratégia de vendas vinculadas, um licitante pode tentar usar seu poder em um setor para garantir uma vantagem em outro mercado onde há maior competição.
Por exemplo, voltando ao caso das telecomunicações mencionado acima, pode ser que uma empresa tenha a maior participação entre os provedores de Internet. Em seguida, força seus clientes a adquirirem o serviço de telefonia fixa para aumentar sua participação naquele outro mercado.
Por outro lado, com vendas vinculadas, além disso, uma empresa pode reduzir o número de consumidores potenciais para seus concorrentes. Isso pode fazer com que as empresas saiam do mercado e criem barreiras à entrada.
Ou seja, não só as empresas poderiam se retirar do negócio em questão, como também seria desencorajada a entrada de novas empresas. Então, o nível de competição diminuiria, afetando o consumidor, pois ele teria menos alternativas para escolher.
Condições para vendas vinculadas serem anticompetitivas
Existem várias condições que devem ser atendidas para que as vendas vinculadas sejam potencialmente anticompetitivas:
- A empresa que executa a estratégia é dominante no mercado de produtos subordinados.
- Os produtos a comprar em conjunto são diferentes do ponto de vista técnico e do ponto de vista do consumidor.
- A estratégia tem alta probabilidade de distorcer o mercado porque o segmento afetado é significativo.
- A estratégia não se justifica por razões de eficiência.
- Os consumidores são efetivamente forçados a comprar os dois produtos agrupados.