Obrigações convertíveis - O que são, definição e conceito - 2021

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Obrigações convertíveis - O que são, definição e conceito - 2021
Obrigações convertíveis - O que são, definição e conceito - 2021
Anonim

Chamamos de título conversível qualquer título que tenha a possibilidade de ser convertido em ações. Ou seja, conferem ao titular do título o direito de trocar seus títulos por ações em uma determinada data.

Desta forma, uma obrigação convertível pode converter o seu titular, que passará a ter estatuto de credor, em acionista da sociedade que a emitiu, tendo assim direitos e obrigações diversos quando tratado como acionista de uma sociedade. As obrigações convertíveis têm as mesmas características de uma obrigação ordinária, mas também garantem o direito de troca por ações se determinadas situações forem satisfeitas. Oferecendo uma ampla flexibilidade para o investidor.

Esses tipos de produtos foram expandidos no final da década de 1990 como forma de estimular o investimento em grandes corporações. Desta forma, os investidores podem ter retorno e mudar a sua situação caso as condições de investimento mudem. Além disso, este tipo de produto permite passar de renda fixa (dívida, empréstimo) para produto de renda variável (preço da ação), por isso é considerado um produto financeiro misto.

Uma das características mais importantes a ter em conta na aquisição e aplicação de obrigações convertíveis é se a conversão é opcional ou obrigatória, ou seja, se a decisão de converter a dívida em capital corresponde ao devedor ou à própria empresa. Isso porque a categoria e a lucratividade dependerão dos interesses da empresa naquele momento ou se os credores considerarem atraente a troca por capital. Para o investidor, é sempre melhor ter a opção de trocar seus títulos por ações no momento que julgar conveniente, ou seja, são títulos conversíveis opcionais.

Geralmente, quando as conversões entram em vigor, o preço das ações da empresa cai. Por que isso acontece? Esse fato ocorre porque o número de ações em circulação aumenta em grande quantidade, o que acarreta um excesso de oferta e, consequentemente, uma queda no preço das ações.

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As obrigações contingentes convertíveis, quando transformadas em ações, apresentam, portanto, um risco maior, derivado da ordem de prioridade.

Tipos de títulos conversíveis

Existem três tipos principais de obrigações convertíveis:

  • Clássicos: Estes incorporam um direito de conversão (que pode ou não ser executado, a critério do investidor) que transforma os títulos conversíveis da carteira do investidor em ações (geralmente da mesma empresa). A empresa emissora de títulos conversíveis oferece aos investidores um preço de conversão, que eles aceitarão ou não, dependendo de seu prazo de vencimento, expectativas de crescimento, preço oferecido, etc.
  • Conversível à força: Seu funcionamento é semelhante aos clássicos, mas com o vencimento do título, o investidor será obrigado a se tornar acionista da empresa.
  • Contingente conversível (CoCo): Seu funcionamento é análogo aos clássicos, mas podem ser forçados se certas condições (contingências) forem atendidas. Esses títulos têm o direito de ser transformados em ações à vontade do investidor, mas se houver uma série de contingências negativas para a empresa (especificadas no prospecto de emissão), eles serão forçados a se converter em ações.

Exemplo de um título conversível

Se tivermos € 1.000 em obrigações convertíveis de uma empresa cotada, cujo cupão nos rende 5% ao ano, em cinco anos teremos ganho € 250 (1000 x 5% x 5 anos).

Se as ações desta empresa forem negociadas a € 25 / ação e conceder anualmente um dividendo de 6%, ou seja, uma rentabilidade esperada de 300 euros nos próximos cinco anos (1000 x 6% x 5 anos). Se, além disso, a mudança de título para ação se situa em € 20 / ação, isso nos compensará a mudança para ações, pois por um lado nos oferece mais rentabilidade anual (retorno direto) e também podemos obter um ativo avaliado em € 25 por apenas € 20.

Assim, a troca e a contraprestação de títulos conversíveis são definidas pela possibilidade voluntária de troca, bem como pela rentabilidade do capital daquela empresa naquele momento.

Artigo escrito por Steven Jorge Pedrosa e Antonio de la Torre.