Nova Escola Keynesiana - O que é, definição e conceito

Índice:

Anonim

A nova escola keynesiana é uma escola econômica de pensamento que surge após o período entre guerras. Isso surge por meio dos escritos do economista John Maynard Keynes, em sua integração com as visões neoclássicas.

A escola neo-keynesiana é definida como uma escola de pensamento macroeconômico, devido à sua abordagem técnica. Isso surge por meio dos escritos do economista John Maynard Keynes. Ocorre no pós-guerra, após integrar as sínteses neoclássica e keynesiana.

Assim, após o surgimento de grandes economistas neo-keynesianos durante a segunda metade do século 20, a economia neo-keynesiana constituiu a ortodoxia econômica até a década de 1980.

O termo foi introduzido pelo economista Paul Samuelson.

Uma das principais contribuições da economia neo-keynesiana foi o modelo IS-LM, desenvolvido por John Hicks.

Entre os economistas mais influentes da escola neo-keynesiana estão os economistas John Hicks, Paul Samuelson, James Tobin, Franco Modigliani, Edmund Phelps, entre outros. Embora tenham sido os economistas Gregory Mankiw e David Romer que assinaram o primeiro manifesto da teoria neo-keynesiana em 1991.

Modelo keynesiano

História do Novo Keynesianismo

A abordagem Novo Keynesiana ganhou grande relevância durante a década de 1980. No entanto, o estudo dos economistas Novo Keynesianos já estava começando a se desenvolver em épocas anteriores.

Já nos anos do pós-guerra, na década de 1950, começa a se desenvolver uma abordagem do que, em 1991, seria chamado de o primeiro manifesto da teoria neo-keynesiana. Um manifesto desenvolvido pelos economistas Gregory Mankiw e David Romer, entre outros.

Como já mencionamos ao longo do artigo, estamos falando de uma corrente de pensamento que, apesar de basear seus estudos e análises em uma teoria mais antiga como a keynesiana, tem uma vida muito curta.

Por esta razão, a teoria neo-keynesiana é uma teoria em contínuo desenvolvimento. Bem, muitos economistas continuam fazendo contribuições para o modelo novo keynesiano, redefinindo seus modelos e aplicando novas abordagens para corrigir o que consideram imperfeito: o mercado.

Qual é a síntese neo-keynesiana?

A escola neo-keynesiana concentrou seus estudos nas análises da escola keynesiana. Nesse sentido, procura-se voltar a analisar os estudos a partir da abordagem característica da escola clássica. Assim, esses economistas que mencionamos anteriormente definiram a teoria como a “síntese neoclássica”, desenvolvendo-a até a década de 1980.

Entre os aspectos a serem destacados nesta teoria, destaca-se o consenso que garante a inexistência de uma tendência automática ao pleno emprego em uma economia. Por isso, justificam a intervenção do Estado para corrigir os desvios que obrigam a economia ao pleno emprego, recorrendo à aplicação de políticas keynesianas a algumas variáveis ​​que devem ser estimuladas por meio dessa intervenção.

No entanto, a economia neo-keynesiana desenvolveu muitas teorias sobre intervenção e aplicação de políticas para a economia.

Diferenças entre o Keynesianismo e o Novo Keynesianismo no capitalismo

Os novos keynesianos veem o capitalismo como um sistema falido se não for interrompido pela intervenção do Estado. Para os novos keynesianos, o capitalismo é incapaz de atingir o equilíbrio da economia, uma vez que está sujeito a falhas de mercado que impedem tal evento. Por essa premissa, o neo-keynesianismo defende uma regulação estatal da economia capitalista.

Assim, o Novo Keynesianismo, ao contrário do Keynesianismo, defende a influência direta do Estado burguês na economia capitalista. Já o keynesianismo contempla a influência periódica, assim como indireta, do estado na economia. Dessa forma, o neo-keynesianismo defende o que seria conhecido como monopólio estatal. Nesse sentido, regulando todos os eventos que produzem alterações e desequilíbrios na economia; sempre precedido pelas mencionadas falhas de mercado.

Características do Novo Keynesianismo

O neo-keynesianismo é uma corrente de pensamento que defende uma série de premissas que buscam definir a posição ideológica desses autores. Nesse sentido, ele defende uma série de medidas que se inserem na teoria keynesiana, mas que após submetê-las à abordagem clássica, sofrem variações.

Assim, as principais características do Novo Keynesianismo são:

  • Intervenção do Estado monopolista.
  • Regulação total do sistema capitalista.
  • Intervenção na demanda agregada, bem como variações.
  • Desenvolvimento de instituições fortes e capazes.
  • Políticas públicas de estímulo.

Em suma, uma série de premissas contempladas pela economia keynesiana, mas novamente focadas em visões que são consideradas adaptadas ao arcabouço mais recente.

Economistas da Escola New Keynesiana

Abaixo está uma relação que, a partir de Economy-Wiki.com, desenvolvemos sobre os novos autores keynesianos que mais se destacaram por suas contribuições para esta escola de pensamento econômico:

  • Paul Samuelson.
  • John Hicks.
  • Edmund Phelps.
  • Franco Modigliani.
  • James Tobin.
  • Gregory Mankiw.
  • David Romer.
  • Robert Solow.
  • Paul Krugman.
  • Joseph E. Stiglitz.
  • Arthur Okun.
  • William Phillips.
  • Ben Bernanke.

Entre outros.