Terceira Revolução Industrial

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Anonim

A Terceira Revolução Industrial é um processo que se define pelas mudanças ocorridas em setores tão presentes no dia a dia de muitas pessoas, como comunicações ou energia.

A Terceira Revolução Industrial foi um processo multipolar, liderado pelos Estados Unidos, Japão e União Europeia. Os seus primórdios datam de meados do século XX. Está associado ao termo "Sociedade da Informação". Não há consenso sobre uma data específica para determinar seu fim.

O conceito foi lançado pelo sociólogo e economista americano Jeremy Rifkin. Posteriormente, foi recolhido e aprovado por entidades e instituições, como, por exemplo, o Parlamento Europeu em 2006. A sua base é a confluência e complementaridade das novas tecnologias de comunicação e energia.

Revolução digital

Os fundamentos da Terceira Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial se baseou em elementos como o uso do carvão e a concentração de capital, entre outros. A Segunda Revolução Industrial fez isso no desenvolvimento da ferrovia e na introdução de outros combustíveis fósseis, como o petróleo. Por outro lado, o Terceiro o faz com base em tecnologias muito diferentes, de forma que o vínculo com as anteriores é muito menor.

A Terceira Revolução Industrial assenta nas novas tecnologias da informação e comunicação, bem como nas inovações que permitem o desenvolvimento das energias renováveis. Como consequência, as potencialidades desses dois elementos atuando em conjunto, grandes mudanças são previstas em várias áreas. Nunca antes foram alcançados níveis tão elevados de interatividade e intercomunicação, enquanto as inovações em energia podem significar uma mudança tão substancial como se prevê com o desenvolvimento e exploração de fontes de energia renováveis.

As inovações da Terceira Revolução Industrial

O forte potencial de mudança que se consegue com a convergência das novas tecnologias de comunicação e energia tem tido repercussões importantes. Em um documento publicado pelo próprio Jeremy Rifkin intitulado "A Terceira Revolução Industrial: como a Internet, a eletricidade verde e as impressoras 3D estão inaugurando uma era de capitalismo distribuído", ele afirma que os cinco pilares dessa Revolução são:

  • A transformação das energias renováveis.
  • Use os edifícios de cada continente em micro-usinas para gerar energia renovável.
  • Expanda o hidrogênio e outras tecnologias de armazenamento em cada edifício, bem como em toda a infraestrutura para armazenar energia.
  • Use a Internet para transformar a rede elétrica mundial em uma rede de energia que atua como a conexão com a Internet.
  • Transição de veículos movidos a combustível fóssil para veículos elétricos com célula de combustível e plug-in que podem comprar e vender eletricidade verde por meio de um sistema de rede inteligente continental interativo.

Esses pilares, nos quais se assenta o processo, têm obtido alguns frutos, concretizando-se em algumas inovações que estão presentes no dia a dia das pessoas e que são de grande importância do ponto de vista econômico. Entre eles podemos citar a Internet, a fibra óptica, a fibra de vidro ou os avanços da nanotecnologia.

Desafios, perigos e oportunidades

Como todas as mudanças de natureza socioeconômica, existem aspectos favoráveis, desfavoráveis ​​ou desafiadores para as sociedades em que ocorrem. As revoluções industriais anteriores alteraram a realidade social e econômica, mas também os aspectos políticos, culturais e institucionais. Um dos principais riscos é, portanto, que a desigualdade aumente, em decorrência dos desequilíbrios no acesso às novas tecnologias.

Esses desequilíbrios podem ocorrer internamente nas sociedades, mas também entre sociedades. Com isso, sem uma gestão adequada da nova realidade, podem aumentar as diferenças sociais entre os membros de uma determinada sociedade, mas também as diferenças de poder entre as diferentes nações.

Apesar desses perigos, uma forma ideal de gerenciamento pode servir para aliviar melhor as situações de crise e melhorar o bem-estar geral. Por exemplo, com o desenvolvimento dessas novas tecnologias, inovações foram alcançadas no campo da medicina. Formas eficazes de comunicação foram desenvolvidas como nunca antes. Também na configuração de ferramentas energéticas menos poluentes e sustentáveis. Você pode revigorar uma economia ou conseguir novos empregos e reduzir o desemprego. E mesmo o progresso pode ser feito para alcançar a gestão ideal de recursos limitados, sem colocar em risco o futuro das gerações futuras, ou pelo menos minimizá-lo. Além disso, tem valorizado a importância do desenvolvimento de políticas inteligentes de P & D & I.

Em suma, parece necessário ter consciência de que os avanços tecnológicos não são bons nem maus em si, mas dependendo do que se consegue com isso, da forma como são geridos e de quem ou quem influencia as melhorias alcançadas.

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