Reservas internacionais - O que é, definição e conceito - 2021

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Reservas internacionais - O que é, definição e conceito - 2021
Reservas internacionais - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

As reservas internacionais são uma série de depósitos controlados pelos bancos centrais e pelas várias autoridades monetárias. Estes depósitos são constituídos por moedas estrangeiras, especialmente euros e dólares.

As reservas internacionais são depósitos de capital controlados pelos bancos centrais e pelas respectivas autoridades monetárias.

Esses depósitos são compostos por várias moedas estrangeiras, como o euro e o dólar. O objetivo dessas é a acumulação de uma série de moedas de reserva, a fim de serem utilizadas pelos bancos centrais.

A utilização dada pelas autoridades a estes depósitos é o suporte por eles prestado aos passivos que constituem o balanço de cada banco central.

As reservas internacionais, por esse motivo, também funcionam como um indicador econômico. Por ser formada por uma série de recursos, a reserva é utilizada para medir a capacidade de um país de honrar suas obrigações em moeda estrangeira.

Também como indicador econômico para o comércio. Desde então, as reservas indicam a disponibilidade que um país tem em termos de recursos para fazer compras no exterior. Por isso o dólar e o euro são escolhidos, por serem de maior valor no mercado.

Reservas

Como as reservas internacionais são financiadas?

As reservas que constituem esses depósitos são o resultado que resta depois que o território cumpre suas obrigações.

Ou seja, o capital que sobra após o pagamento das dívidas e dos juros que o país possui fora do território, bem como do pagamento das importações e remessas que o país deve pagar aos investidores estrangeiros. Nesse sentido, qualquer saída de capital para o exterior.

Além disso, após a entrada do capital e os direitos adquiridos pelo território. Ou seja, o lucro gerado pelas exportações, a arrecadação de serviços prestados e os juros de empréstimos e remessas do exterior. Em suma, toda a capital, todos os direitos de cobrança, que entram no país.

Nesse sentido, a diferença entre os direitos e obrigações que mencionamos acima está depositada em reservas internacionais, compondo assim os ativos que esses depósitos constituem.

Para que servem as reservas internacionais?

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), essas reservas são recursos monetários externos que podem estar imediatamente disponíveis para um banco central. Estão sob a responsabilidade da referida autoridade monetária.

Nesse sentido, o objetivo de se ter essas reservas varia muito dependendo dos interesses de cada país. Porém, o objetivo é ajudar o país a apresentar estabilidade em termos de poder de compra. Assim, as reservas internacionais são responsáveis ​​por compensar o balanço de pagamentos, com a diferença entre as receitas e as saídas de capitais para o exterior.

Dessa forma, as reservas internacionais também atuam como compensador dos desequilíbrios macroeconômicos e financeiros, sejam eles de origem interna ou externa.

Por que as reservas internacionais são importantes?

Como fonte de recursos, as reservas internacionais são de grande importância para os respectivos bancos centrais. Nesse sentido, quanto mais recursos o país possui, maior sua capacidade de adotar determinadas políticas ou outras. Assim, as reservas permitem a estabilização econômica e financeira do país. Isso ocorre porque esses recursos sustentam a confiança na moeda nacional, garantindo sustentação monetária.

Além disso, as reservas internacionais são responsáveis ​​por garantir as importações, o que dá ao país uma maior capacidade de compra nos mercados internacionais. Por outro lado, têm a função de prevenir desequilíbrios externos, atuando como contrapeso às saídas de capitais no país. Ao mesmo tempo que, por outro lado, sustenta a confiança da dívida externa junto aos investidores.

História das reservas internacionais

Com o padrão ouro, as reservas internacionais eram o sistema pelo qual o ouro era acumulado para sustentar a moeda. Com o desaparecimento deste, após as reuniões de Bretton Woods, o dólar passou a ser o novo ativo convertível, estando sujeito a uma troca dólar / ouro que permitia a convertibilidade.

Isso fez com que muitos países pudessem trocar ouro por dólares, permitindo uma acumulação que, a priori em ouro, passou a ser baseada em dólares. Uma acumulação que nasce a partir dessa capacidade de conversão, que dotou o dólar de um lastro que, antes, só o ouro tinha.

Nesse sentido, com o passar do tempo e após a desvalorização da moeda norte-americana após a Guerra do Vietnã, o dólar deixou de ser conversível. No entanto, apesar de perder credibilidade, o dólar sempre foi uma moeda estável. Isso permitiu o uso desta, como moeda fiduciária, até a crise de 2008. Após a crise, o fortalecimento do euro e a estabilidade do ouro causaram um deslocamento do dólar como moeda de reserva.