Poder Executivo - O que é, definição e conceito - 2021

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Poder Executivo - O que é, definição e conceito - 2021
Poder Executivo - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

O Poder Executivo é um dos três poderes que compõem o Estado. Corresponde ao Governo e executa a execução das leis e políticas.

O poder executivo é propriedade do Governo de um Estado. Encarrega-se de planejar e dirigir as ações do Estado e de aplicar as leis ditadas pelo poder legislativo. Por sua vez, está sujeito ao controle externo do Judiciário. Além disso, tem outras funções, como representar o país no exterior ou controlar as Forças Armadas.

Refira-se que as administrações públicas pertencem ao Poder Executivo, porque são as responsáveis ​​pela execução da função administrativa do Governo.

Esse poder, como o resto, tem sua base na existência de modernos estados democráticos ocidentais. A divisão de poderes surge para evitar a tirania e o despotismo do poder executivo. Uma primeira divisão e desenvolvimento foi realizado pelo filósofo John Locke, embora tenha sido posteriormente aperfeiçoado por Montesquieu, acrescentando o poder judicial. Dizemos que é característico das democracias ocidentais, pois se falamos de tiranias, autoritarismos, totalitarismos ou qualquer outro regime não democrático, os poderes não estão separados e não faz sentido falar de poder executivo como tal, exclusivamente.

Quem elege o poder executivo?

Nesta seção, faremos uma distinção entre os regimes presidencial, semipresidencial e parlamentar. Cada um deles tem suas peculiaridades, e essa escolha não seria diferente.

  • Regimes presidenciais: Em um sistema presidencialista, são os cidadãos que elegem diretamente o presidente. Ou seja, para o chefe de Estado, por sufrágio universal. Por sua vez, é o presidente quem nomeia exclusivamente os membros de seu governo. Quer dizer, para seus ministros.
  • Regimes semi-presidenciais: Neste sistema, os cidadãos também elegem diretamente o presidente. Mas o primeiro-ministro é escolhido pelo presidente, não pelos cidadãos. Uma diferenciação importante a esse respeito deve ser observada. E é que, em certos sistemas, essa nomeação precisa da aprovação do poder legislativo, como acontece na Rússia; em outros, como na França, essa votação não é necessária. Por fim, os ministros são escolhidos pelo presidente, mas por proposta do primeiro-ministro. Portanto, no semipresidencialismo, o poder executivo tem duas cabeças: por um lado é composto pelo presidente e, por outro, pelo primeiro-ministro e seu gabinete.
  • Regimes parlamentares: No caso parlamentar, os cidadãos não elegem o primeiro-ministro. Elegem o poder legislativo e este escolhe, por voto parlamentar, o presidente. E é ao presidente que cabe nomear, por nomeação gratuita, seus ministros.

Funções do Poder Executivo

Em geral, o ramo executivo tem duas funções:

  • Função política: Esta é a função substancial do Governo. Um governo é escolhido para tomar decisões sobre diferentes assuntos, dependendo do que esperamos dele. Decisões como defesa interna e externa, direcionamento das relações com outros países, tanto comerciais quanto diplomáticas. As decisões na esfera econômica e fiscal, bem como as políticas públicas a serem desenvolvidas.
  • Função administrativa: O Governo é o representante máximo da Administração Pública, e como tal, tem a seu cargo a execução de todas as leis e todos os procedimentos de acordo com a legislação aprovada. Ou seja, deve gerir de forma eficiente os recursos disponíveis para que todos os serviços previstos em lei sejam prestados de forma eficaz.

Como o Poder Executivo é removido?

A cessação do governo também é diferente, dependendo se é uma forma de governo ou outra. No presidencialismo, o presidente não pode ser destituído do cargo a menos que prevaleça o impeachment. Esta é uma ferramenta pela qual o presidente pode ser destituído caso tenha cometido um crime.

No semi-presidencialismo, a maneira de remover o primeiro-ministro e seu governo é o movimento de censura. Ato pelo qual, cumprindo uma série de requisitos, o parlamento aprove por maioria absoluta a destituição do presidente e sua substituição por outra pessoa. Ele também pode ser destituído pelo presidente, ou seja, pelo chefe de estado.

No sistema parlamentar, para destituir o Governo basta que prevaleça o voto de censura.

No entanto, deve-se notar que, em geral, os governos também podem ser rescindidos no final do mandato eleitoral, ou devido à sua auto-dissolução e à convocação de novas eleições; embora eles permaneceriam no cargo até então.