Poupança pública - O que é, definição e conceito

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Anonim

A poupança pública é a poupança total realizada pelos agentes econômicos na esfera pública, quando o montante da receita pública que arrecadam ultrapassa o montante das despesas públicas que enfrentam no âmbito de sua atividade econômica.

Este tipo de poupança é um conceito de macroeconomia que pode, portanto, surgir na atividade de qualquer empresa pública, governo ou outras organizações dependentes do Estado. Ao nível dos agregados económicos, juntamente com a poupança privada, constituem o conjunto da poupança nacional.

Relação entre poupança pública, déficit e superávit

Tal como acontece com a definição genérica de poupança, a poupança pública é entendida como a diferença entre a renda e o consumo real. Nesse caso, ao falar da esfera pública da economia, estaríamos nos referindo ao volume total de recursos que um governo ou um governo conserva após cumprir seus compromissos de gastos públicos e levando em consideração as receitas anteriores.

Depois de receber recursos públicos por meio de arrecadação de impostos por meio de outras formas de financiamento, como venda de dívida pública, o Estado deve cumprir seus compromissos sociais por meio de gastos com infraestrutura, saúde, pagamento de subsídios e benefícios públicos, etc.

Se após esse trabalho de gasto houver uma diferença positiva entre receitas e despesas (o que é economicamente conhecido como superávit fiscal), esse valor será aquele que vai compor a poupança pública produzida. O destino que geralmente tende a ter essa diferença é o do investimento público e a melhoria das rubricas orçamentárias destinadas ao gasto público nos próximos anos.

Quando a poupança não aparece e o que acontece é o contrário (a receita é inferior ao nível das despesas), surge um déficit fiscal.

Poupança pública como indicador econômico

O surgimento de poupança pública não supõe necessariamente, necessariamente, a boa ação de um Governo. Isso se explica porque pode acontecer que o surgimento de superávits fiscais seja consequência de políticas fiscais muito fortes, com altos níveis de impostos ou de planos de gastos públicos insignificantes.

Em ambos os casos, é a sociedade que sofre uma conjuntura económica adversa com o seu impacto na actividade dos agentes privados (famílias e empresas).