A escravidão é a condição pela qual uma pessoa é submetida a outra, perdendo sua liberdade. Assim, o dono de escravos se apodera do escravo, podendo dispor de seu destino.
A escravidão é, em outras palavras, um fenômeno em que algumas pessoas se subordinam a outras, tornando-se praticamente uma mercadoria que pode ser comprada e vendida.
Da mesma forma, deve ser esclarecido que a escravidão não pode se referir apenas ao fenômeno social descrito, mas ao estado particular em que a pessoa se encontra. Quer dizer, posso afirmar: João foi mantido em estado de escravidão por dez longos anos.
Escravidão e economia
Segundo a academia, a escravidão surgiu como uma alternativa para aproveitar o trabalho dos prisioneiros de guerra na antiguidade. Desta forma, um benefício econômico poderia ser alcançado.
Em civilizações icônicas como a egípcia ou a grega, a escravidão era uma prática aceita e comum. Dessa forma, conseguiu-se uma força de trabalho para o desenvolvimento de diversas atividades, como construção civil e trabalhos em campo.
Assim, a economia da Idade Antiga baseava-se em grande parte na escravidão. No entanto, isso foi mudando com o tempo, e na Idade Média com o feudalismo, começou a ser praticada a servidão, onde (ao contrário da escravidão) o subordinado não perdia a liberdade. No entanto, a escravidão não desapareceu.
Devemos lembrar, por exemplo, que escravos africanos foram trazidos para a América com a chegada de europeus ao novo continente, sendo usados como mão de obra.
Onda abolicionista
A partir do século 18, iniciou-se um movimento, inspirado nas ideias do Iluminismo, que buscava abolir a escravidão. Isso, com base na ideia de que todas as pessoas têm os mesmos direitos.
Essa onda abolicionista atingiu seu ponto mais emblemático na Guerra Civil Americana, ocorrida entre 1861 e 1865. Nesse conflito o Norte (Estados Confederados da América) enfrentou a União (Estados do Norte). Os primeiros relutavam em aceitar o desaparecimento da escravidão, enquanto os segundos eram a favor da abolição e foram os que se levantaram com a vitória.
A partir do século 19, a escravidão deixou de ser aceita em cada vez mais países. Atualmente, é uma prática condenada por organismos internacionais. No entanto, existem mercados negros onde, por exemplo, escravos sexuais são negociados ou as pessoas são submetidas a realizar um determinado trabalho sob ameaça ou coação.