A taxa de desemprego nos Estados Unidos acaba de bater um recorde de 50 anos. Já está no nível de desemprego de 3,6%. Algo com que muitos países nem podem sonhar.
Enquanto o mundo inteiro teme uma possível próxima recessão econômica, os Estados Unidos permanecem impassíveis. Apesar dos riscos globais, da guerra comercial e de uma política monetária confusa que não sabemos muito bem para onde está indo, a economia dos EUA está batendo números recordes.
De acordo com dados do Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos (BSL, por sua sigla em inglês) publicou os dados de emprego mais recentes para o país. Cifra que pegou muitos economistas de surpresa, não só porque foram melhores do que o esperado, mas pelo que isso significa para o país.
A menor taxa de desemprego desde 1970
Nesse ambiente de enfraquecimento do crescimento econômico, os Estados Unidos parecem alheios ao resto do mundo.
Seria preciso voltar especificamente a dezembro de 1969 para vislumbrar essa figura. No entanto, nem tudo são boas notícias. Apesar da redução do desemprego, a economia americana deve continuar lutando pela igualdade racial.
Assim, o desemprego por grupos de pessoas é distribuído da seguinte forma:
As maiores taxas de desemprego encontram-se no desemprego juvenil (13%) e no grupo negro (6,7%). A comunidade hispânica nos Estados Unidos permanece em níveis mais baixos (4,2%), mas ainda não atinge a média. Por último, os asiáticos gozam de praticamente pleno emprego e esses 2,2% provavelmente se devem à rotação de empregos.
Por enquanto, como já dissemos, os dados são implacáveis. O mercado de ações americano está perto de quebrar recordes históricos e os próximos resultados precisarão ser observados de perto. Será como nos anos 1960 e a taxa de desemprego permanecerá baixa por vários anos? Ou, pelo contrário, a taxa de desemprego está chegando ao fundo do poço e uma próxima recessão econômica se aproxima?