Demanda por moeda - O que é, definição e conceito - 2021

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Demanda por moeda - O que é, definição e conceito - 2021
Demanda por moeda - O que é, definição e conceito - 2021
Anonim

A demanda por dinheiro refere-se à necessidade que as pessoas experimentam de preservar a riqueza como dinheiro.

É verdade que existem outros bens, como dinheiro, que a população pode exigir para serem salvos. No entanto, deve-se entender que, de todos os ativos exigíveis, o dinheiro é o mais líquido. Isso significa que é a mercadoria mais próxima a ser convertida em um meio de troca dentro da economia.

Portanto, a demanda por dinheiro como acumulador de riqueza é, ao mesmo tempo, demanda por liquidez.

Existem fundamentalmente duas razões poderosas que motivam as pessoas a exigir dinheiro continuamente. Esses dois são os seguintes:

  • Por meio do dinheiro é possível realizar transações econômicas. Ou seja, utilizando o dinheiro como meio de pagamento é possível realizar compras de bens e serviços.
  • O dinheiro pode ser usado como um ativo financeiro. As pessoas, diante da incerteza de pensar que os bancos podem falir ou que as ações adquiridas podem entrar em colapso, também preferem, pelo fato de o dinheiro ter valor, manter parte de sua riqueza em caixa.

Abordagens para a demanda por dinheiro

Existem vários motivos pelos quais as pessoas desejam economizar dinheiro. O tratamento dessas razões dentro da economia é tão amplo que deu origem a várias teorias.

Entre eles, a teoria de Cambridge, o quantivismo clássico e a teoria keynesiana. Cada uma dessas teorias tem uma visão muito particular. No entanto, dois deles se destacam. Por um lado, existe a chamada teoria keynesiana. Por outro lado, existe a chamada teoria monetarista.

A abordagem da teoria keynesiana afirma que as pessoas têm três motivos que as levam a exigir dinheiro. Estes são os seguintes:

  • Transação.
  • Especulação.
  • Cuidado.

Como podemos ver, a teoria de Keynes é fundamentalmente uma teoria da preferência pela liquidez.

A abordagem monetarista revela que, no curto prazo, a velocidade de circulação do dinheiro tende a ter mudanças diferentes. Afirmando, por sua vez, que no longo prazo tende a ser neutro.